Capítulo XVI - A batalha de Hogwarts

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Todos os alunos de Hogwarts conversavam durante o jantar no seguro castelo de Hogwarts. O assunto mais comentado era como o professor de Defesa Contra as Artes das Trevas tinha se aliado a dois bruxos das trevas de alta periculosidade que estavam ameaçando a Europa até que um enorme estrondo fez com que todos entrassem em pânico. Todos sabiam o que significava, eram eles, Gellert Grindelwald, Olívia Hornby e Lord Voldemort tentando penetrar a forte proteção colocada pelo próprio Dumbledore e pelos outros professores na escola. Houve pânico, gritos, na última semana muitos pais tinham ido buscar seus filhos com medo do que aquilo pudesse acontecer. Foi a voz de Alvo Dumbledore que acalmou a todos.

– Minerva vai cuidar de leva-los para a casa por meio da chave de um portal, os mais novos primeiros. Sem pânico! Os alunos do 7º Ano que quiserem ficar e lutar por Hogwarts serão de muita ajuda, mas apenas aqueles que estão no 7º Ano. Enquanto os mais novos vão para casa, fiquem em suas salas comunais, não há com o que se preocupar, ninguém fará mal a vocês enquanto eu estiver aqui.

Os monitores guiaram os alunos para suas salas comuns, e Pansy pensou duas vezes se lutaria ou não. Foi quando viu as duas garotas se aglomerando junto de alguns garotos do 7º Ano que lutariam pela escola, Luna e Gina. Foi até elas.

– O que vocês estão fazendo? Têm notícias da Elizabeth? – perguntou.

– Vamos lutar é óbvio. Ela está segura, voltou para casa – disse Gina.

– Querem morrer? – disse já decidida, não lutaria, não mesmo. Ela era Pansy Parkinson, era inteligente, não ia morrer tão fácil e era de puro sangue, não seria afetada por Grindelwald, Lord Voldemort e Olívia Hornby. – Hogwarts não tem chance, nem Dumbledore, são três, três bruxos das trevas extremamente poderosos, um deles é o nosso antigo professor Tom Riddle, lembra?

– Vamos lutar mesmo assim. – disse a teimosa Weasley. – Hogwarts vai permanecer até que o último de nós esteja lutando.

Pansy revirou os olhos.

– Se ao menos Liz estivesse aqui... – disse Luna em seu ar sonhador.

– É ela lutaria com a gente. – disse a Weasley lançando a Pansy um olhar acusador.

– Não! Eu entendi o que a lunática quis dizer, a Liz poderia convencer ele a lutar do nosso lado, o professor Riddle. Ao invés de lutarmos, deveríamos dar um jeito de trazê-la aqui.

– Mas como?

– Voando é claro. – disse Luna.

Elizabeth

Eu sou imortal, eu já viajei no tempo... Duas vezes e sou filha da corajosa Lily Potter e do inteligente Severo Snape e estava ali trancada no quarto de castigo como uma garotinha boba? Sem chance! Eu ia sair dali e ia dar um jeito no que estava acontecendo de uma vez por todas, chega de dúvidas e de esperar a hora certa. Coloquei uma blusinha preta qualquer, jeans e bota de cano longo onde coloquei a varinha. Minha mãe me deixou com a varinha em um gesto de confiança que eu estava quebrando, mas ela não entendia e nunca iria entender tudo o que tinha acontecido.

A noite lá fora estava enevoada, uma neblina densa tomava conta de tudo, tanto que nem as vi se aproximarem até ouvir alguém batendo na janela por entre as grades. Abri a janela, mas as grades ainda ficaram entre nós, mesmo assim pude ver Gina, Luna e Pansy voando como se estivessem montadas em algo que eu não podia ver.

– O que estão fazendo aqui? Como...?

– Testrálios – explicou Pansy.

– São eles, estão atacando Hogwarts, achamos que só você pode convencer Riddle a lutar do nosso lado ou estamos perdidos. – falou Gina. – Anda logo, se afasta, eu vou explodir as grades.

A Preferida de Lord VoldemortOnde histórias criam vida. Descubra agora