Tom Riddle voltou para o castelo, mais especificamente para sua nova sala. Então Elizabeth não se lembrava dele, fazia sentido, pensava Tom, Dumbledore deveria ter apagado as memórias dela. Assim que descobriu a carta contando o segredo de Elizabeth, Tom viu as memórias guardadas no frasco, memórias que tinham feito Elizabeth deixá-lo e voltar para seu tempo. Ele não a culpava, não depois de ver aquelas memórias, de ver tudo o que fizera com ela, mas não ele não era mais Lord Voldemort e não podia deixar Elizabeth simplesmente ir embora, precisava fazer alguma coisa.
Ele abriu um livro que uma vez tinha lido na biblioteca, na companhia de Liz e a lembrança retornou a minha mente:
– Já ouviu falar sobre a lenda dos Imortais? – perguntou e mostrou a ela a foto de um frasco com líquido vermelho em um livro. – Ao tomar o elixir, a pessoa se torna imortal, jovem para sempre e com o poder de materializar o que quiser, mas pra isso precisa passar por uma experiência de quase morte.
Ele procurara por isso incessantemente e ninguém conseguia parar Tom Riddle quando ele queria alguma coisa. E ele conseguiu. Descobrira como fazer o elixir. Passara por uma experiência de quase morte, se tornara um Imortal e a esperara cinqüenta anos por ela. Era até engraçado que Lord Voldemort tivesse perseguido tanto a imortalidade e tivesse fracassado e agora Tom Riddle a tinha conquistado por causa daquilo de Voldemort mais odiava, o amor.
Batidas na porta o fez fechar o livro deixando marcada a página sobre o elixir. Dumbledore entrou na sala com seu sorriso bondoso e as vestes púrpuras.
— Olá, Tom.
— Diretor. Veio me dar as boas-vindas?
— Também. Mas imagino que preciso alertá-lo de algo, já que conhece uma de minhas alunas.
— Do que está falando, senhor?
— Elizabeth Snape. Temo que tenha retornado por ela, Tom, mas precisa esquecer isso. Ela é sua aluna e não se lembra de nada do que aconteceu no passado. A Srta. Snape cometeu um erro ao voltar no tempo, erro que já foi consertado. Agora precisamos seguir em frente.
— Claro, senhor — concordou em um tom de voz vazio, tentando controlar o quanto estava aborrecido. Quando não era Lord Voldemort, uma missão para matá-lo ou o próprio tempo que os impediam de ficar juntos, era o fato de ele ser seu professor. Ele tinha toda razão de não ser muito fã de Dumbledore.
— Muito bem. Então, se me dá a sua palavra, seja bem-vindo, Tom.
— Obrigado, senhor.
Ele sorriu brevemente e o diretor saiu da sala. Tom decidiu manter a palavra a Dumbledore, aquele cargo de professor em Hogwarts era muito importante para ele e, bom, ele já tinha esperado cinquenta anos por ela, não seria tão difícil esperar mais dois até que ela se formasse.
Enquanto isto, Elizabeth se lamentava enquanto caminhava para a sua primeira aula. Ela realmente conseguia se superar, dar em cima do novo professor depois de dizer que ele nunca seria tão bom quanto o que substituíra, ele devia estar com uma péssima primeira impressão.
Apesar da situação constrangedora, ela tentou pensar positivo, iria se redimir se saindo bem nas aulas, mas perdeu a coragem de ser a nova Hermione Granger de Defesa Contra as Artes das Trevas quando entrou na sala e recebeu as boas vindas de uma serpente enorme e grossa como uma coxa masculina. Ela arregalou os olhos quando encontrou os olhos amarelos ofídios.
Elizabeth mal havia entrado na sala, quando ouviu alguém a chamar. Draco Malfoy corria até ela e eles pararam na porta.
— Oi.
— Soube que vai ser monitora este ano também — falou o garoto Malfoy com sua voz arrastada. — Queria te dar os parabéns, vou ser monitor com você.
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A Preferida de Lord Voldemort
RomanceEla volta no tempo para impedir que ele se torne Lord Voldemort, mas acaba se tornando a comensal da morte preferida de Tom Riddle Elizabeth Snape terá que decidir entre o que é certo e o que o coração manda... No momento em que eu realmente enten...