Tom
Durante as noites que se seguiram, ordenei a Elizabeth que me encontrasse na sala precisa, eu a ensinava artes das trevas, era talentosa e podia me ser útil e, além disto, eu precisava mantê-la perto de mim, eu precisava vigiá-la, descobrir seu segredo, pois ainda não confiava nela, desde sua conversa com Dumbledore, o velho estava muito mais desconfiado de mim.
Não seria difícil descobrir o que a garota escondia, não agora e não para mim, está mais do que claro que ela se sente atraída por mim e usarei isto a meu favor.
– Não é fácil usar a maldição cruciatus. – digo usando um feitiço mudo para paralisar o gato de uma garota sangue ruim qualquer da grifinória. Druella tinha pegado o bichano como eu ordenei e o deixado na sala precisa.
– Ele é só um gato, porque eu o torturaria?
– Para treinar, ele é só um gato, devia pensar em breve fazer isto em pessoas.
– É tem algumas pessoas em quem eu gostaria de usar esse feitiço. – ela diz me lançando um olhar penetrante, sorrio de canto pensando na possibilidade dela querer lançá-lo em mim e começo a achar graça em Elizabeth. Misteriosa e talentosa, uma inimiga a altura. Eu devia mantê-la perto de mim sempre. Ela empunha a varinha. – Conheço o feitiço, posso começar?
– Quando quiser.
– Crucio. – o gato se contorce por apenas alguns segundos. – E então como fui?
– Fraco, não chegou nem perto da intensidade do cruciatus de Druella, você não está dando tudo de si. – eu a adverti.
– Desculpe. – ela diz cabisbaixa.
– Vamos tentar de novo. – eu digo me aproximando da mesma, ficando atrás dela, segurei em sua mão direita, a mão que empunhava a varinha e olhei em seus olhos. – Mantenha a mão firme.
Ela estava trêmula.
– Eu disse a você que eu nunca tinha praticado nenhuma maldição. – ela se justificou.
– Não faz mal, és talentosa Elizabeth. Agora... – sussurro próximo ao seu ouvido. – Você tem que querer.
Ela respirou fundo, e assentiu como se estivesse pronta.
– Crucio. – disse com muito mais força, o feitiço atingiu o gato fazendo-o se contorcer e gritar. Apontei minha varinha para ele tornando-o silencioso. – Eu consegui. – sussurrou Elizabeth parando de torturar o gato e guardando a varinha. – Eu realmente consegui.
– Tinha duvidas disso? – digo sem me afastar dela, colocando os longos cabelos negros de lado para lhe beijar o pescoço quente, sempre decorado com aquela corrente dourada que me deixava intrigado, ela suspirou.
– Não teria conseguido sem você. – ela diz bajuladora, tentando ganhar minha confiança, arqueei uma sobrancelha.
– Elizabeth, eu quero que me acompanhe ao baile de inverno. – ela arregalou os olhos surpresa.
– V-Você quer ir ao baile... Comigo? – ela pergunta e morde o lábio inferior. – Vai ser uma honra.
– Ótimo, agora já está tarde. – acaricio seu rosto. – É melhor que vá descansar, boa noite.
– Boa noite. – ela sorri tímida e antes de sair da sala precisa.
Elizabeth
Sei que não devo, mas estou eufórica, nunca fui convidada para um baile antes. Eu acho que os garotos tinham medo de convidar a filha do professor Snape, além de que eram uns completos idiotas, mas Tom Riddle não é um completo idiota e me convidou para o baile.
Eu desci as escadas até as masmorras correndo, sabia que era madrugada e que todas as garotas estariam dormindo, mas eu precisava contar a alguém e este alguém é Druella, minha melhor amiga.
– Druella, Druella. – eu a chamei aos gritos, ignorando os resmungos das outras garotas, a castanha resmungou e se sentou na cama.
– O que é Elizabeth? – disse mal humorada, mas eu não liguei.
– Tom... Ele, ele me convidou para o baile.
Druella se certificou que as outras garotas estavam dormindo.
– Sério? – perguntou surpresa e eu assenti tolamente, ela sorriu. – Será que você conseguiu fisgar o... – sussurrou. – Lorde das Trevas?
Quando Druella disse aquilo eu caí na real, eu estava mesmo eufórica, pois tinha sido convidada por Voldemort a ir ao baile de inverno de Hogwarts, não era mentira, nem atuação. O que eu tinha na cabeça? Eu coloquei meu pijama enquanto pensava sobre isto e me deitei na cama.
– Mal posso acreditar. – suspirei. – Preciso de um vestido a altura.
– Não se preocupa com isto, eu posso arrumar um para você.
– Obrigada Druella, você é minha melhor amiga. – eu digo sinceramente, ela sorriu.
– Agora me deixa dormir e da próxima vez que me acordar assim eu mato você. – sonolenta ela caiu no sono e eu fiquei no silêncio pensando em como era melhor a mentira, a preocupação com o vestido, a euforia de ser convidada para o baile pelo garoto mais bonito e inteligente da escola, em contar todos os segredos para a melhor amiga.
– Pena que é uma mentira. – digo antes de me deixar adormecer e esquecer os problemas por algum tempo.
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Espero que tenham gostado. Até o próximo <3
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A Preferida de Lord Voldemort
RomanceEla volta no tempo para impedir que ele se torne Lord Voldemort, mas acaba se tornando a comensal da morte preferida de Tom Riddle Elizabeth Snape terá que decidir entre o que é certo e o que o coração manda... No momento em que eu realmente enten...