A mansão era imponente e elegante com um jardim extenso ladeado por dois lagos e uma floresta. Era ali que ela tinha se tornado Sra. Riddle depois que a esquisita Elizabeth tinha sumido de suas vidas e assim que se formaram em Hogwarts e se mudaram para a França.
Ela sorriu, tinha sido muito esperta em ir atrás dele, até mesmo tinha o convencido a lhe dar o elixir, agora ali estava ela, Olivia Hornby Riddle, imortal, ainda com a aparência de uma jovem de dezoito anos, loira de cabelos longos e doces olhos azuis.
Hornby parou de escovar o cabelo frente ao espelho quando ouviu batidas na porta.
—Entre.
—Com licença. —Era Avery, velho amigo de Tom e Olivia Riddle. —Liv, querida, queria me ver? Onde está o Tom?
—Londres. É professor de Hogwarts agora — disse a mulher, omitindo que antes de partir, Riddle dissera não iria mais voltar, que ela deveria seguir seu próprio caminho. — Queria lhe pedir um favor, Avery, querido.
—O que quiser, Liv.
— Pode ir até Hogwarts, ver como Tom está?
— Quer que eu fale com ele...
— Quero veja o que ele tem feito, Avery. Que descubra o motivo de ele ter ido embora e me conte.
— Te mando notícias em breve, Liv. — O homem beijou o dorso da mão delicada de Olivia e deixou a mansão.
...
Era apenas mais um dia e mais uma aula de DCAT, que parecia passar bem mais rápido do que as aulas de História da Magia. Gina Weasley e Elizabeth se sentaram uma ao lado da outra. Elizabeth tinha esperanças, desde o segredo que eles compartilhavam, o fato de ele a ter ajudado com seu roubo do estoque de seu pai, que ele não voltaria a fingir que ela não existia, mas estava enganada.
— Bom dia, professor — ela disse quando entrou na sala e ele a respondeu com um breve "uhm" sem olhá-la.
— E então — Começou Gina a seu lado, a fim de puxar conversa. — Ser monitora te deixou mais próxima do Draco?
— Não — refletiu Liz surpresa por sua falta de interesse, antes ela adoraria que alguém tocasse no nome Draco só para ela poder falar dele. — Ele só sabe falar de uma tal de Astoria Greengrass.
Elizabeth revirou os olhos ao se lembrar das conversas entre ela e Draco durante as rondas noturnas. Depois de tanto esperar pelo Malfoy, ela já nem se incomodava.
— Conhece ela? Você ainda gosta dele, não é Liz? — perguntou sem notar que a sala já estava em silêncio, exceto pela voz delas e o silvar de Nagini. O professor estava em pé no meio da sala encarando-as. Elizabeth deu uma acotovelada em Gina e prendeu a respiração.
— Oh não, por favor, continuem, tenho muito interesse na vida amorosa da Srta. Snape, quem quer aprender a se defender das Artes das Trevas, não é mesmo? — disse o professor jocosamente. A sala se encheu de risadinhas reprimidas que não eram gargalhadas por medo de que a raiva de Riddle se voltasse para eles.
— Desculpe, professor.
As duas não falaram mais durante a aula.
— Para a próxima aula quero duas páginas sobre as maldições imperdoáveis e já que estava tagarelando durante a aula, deverá me trazer quatro, Srta. Snape. — ele disse sentando-se em sua mesa e acariciando Nagini.
Todos os alunos começaram a sair, ninguém se atrevia a falar nada, mas Elizabeth já estava farta de Riddle ser legal e depois fingir que ela não existia e logo em seguida a tratar mal, como se precisasse puni-la apenas por ela respirar um pouco mais alto. Ela não aguentaria mais dois anos da bipolaridade dele.
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A Preferida de Lord Voldemort
RomanceEla volta no tempo para impedir que ele se torne Lord Voldemort, mas acaba se tornando a comensal da morte preferida de Tom Riddle Elizabeth Snape terá que decidir entre o que é certo e o que o coração manda... No momento em que eu realmente enten...