Capítulo VIII - As dúvidas de Elizabeth

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Oii amores, o aviso hoje vem aqui em cima, porque na parte narrada pelo Tom teremos um momento mais caliente, hot, +18, eu não acho muito pesado, mas se alguém não gosta, pode pular, ok? ^^ Espero que gostem!

Passado

Tom voltava para casa após concluir seu sexto ano em Hogwarts, mas estava mais quieto que o normal na cabine que dividia com seus amigos. Todas as suas buscas sobre um vira-tempo que pudesse levá-lo para o futuro foram frustradas, nada podia levá-lo até Elizabeth e isso o deixava furioso. Quando chegaram a Londres, ele mal se despediu de seus amigos e encontrou seus pais na plataforma.

— Onde está Elizabeth, querido? — perguntou Mérope vasculhando a plataforma com os olhos.

— Foi embora — ele respondeu simplesmente e não esperou a mãe para atravessar a coluna que o levaria para a Londres trouxa.

Tom não conversou com Mérope durante o retorno para casa, nem com seus avós quando chegou. Durante o jantar, em que seu pai estava presente por ter chegado mais cedo do trabalho, Tom continuou mudo.

— Então como foi o ano letivo? — perguntou o pai de Tom notando o clima tenso na mesa. Tom deu de ombros.

— Como vai a sua namorada? — ele perguntou sem entender os sinais de Mérope que balançava a cabeça freneticamente para os lados com os olhos arregalados.

— Foi embora.

— Ah, eu sinto muito, filho. Eu entendo, eu já...

— Você não entende, não. Você não entende nada. — Tom se levantou. — Nenhum de vocês. Você não passa de um trouxa desprezível e você de uma traidora do sangue que não devia ter se apaixonado por ele. Vocês não... — Antes que Tom pudesse dizer mais alguma coisa, Mérope estalou sua mão no rosto do filho, seus olhos cheios de lágrimas.

— Você não ouse a dizer mais uma palavra. Eu não passei por tudo o que passei para ouvir isso de você. — Mérope tremia, mas suas palavras saíram firmes. Tom deixou a mesa e bateu a porta da frente que dava para os jardins.

Seu rosto ardia assim como sua raiva que diminuiu gradativamente conforme ele tinha um tempo sozinho.

— Você tem razão. — Tom não tinha percebido que seu pai tinha saído e estava agora de seu lado. — Eu não entendo e sou só um trouxa, talvez se você explicar...

— Quer que eu te explique? Está bem. Minha namorada é uma viajante no tempo e ela foi embora porque aparentemente na vida passada eu fui um monstro.

— Uau e eu achando que vocês bruxos não podiam mais me surpreender. Mas isso faz sentido.

— Faz sentido pra você? Porque nem pra mim faz — diz Tom emburrado fazendo seu pai rir baixo, uma risada idêntica à sua.

— Faz. Eu conheci Elizabeth, nunca esqueci dela, porque se eu não a tivesse conhecido, não teria conhecido você. Eu ia abandonar sua mãe.

— Eu sei. Que bom exemplo.

— Sou grato a ela por isso, eu não teria um filho incrível, tenho orgulho de você.

— Sem a parte melosa, por favor.

— Está bem. Você tem razão, sou só um trouxa. Mas se vocês bruxos são tão espertos, não consegue dar um jeito de encontrar ela no futuro? Tenho certeza que vai achar um jeito. — Tom Riddle pai se afastou para voltar para casa.

— Obrigado, pai.

— Não por isso. Ah e... Desculpe-se com sua mãe.

Agora - Elizabeth

A Preferida de Lord VoldemortOnde histórias criam vida. Descubra agora