Sou a nova piada da sonserina

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No dia seguinte, logo de manhã, eu recebo uma visita inesperada, Dumbledore. Ele quer falar comigo a sós e por um momento eu imagino que ele tenha descoberto sobre mim, afinal ele é Alvo Dumbledore.

– Olá Srta. Tyler. – ele diz sentando na cama a minha frente. Todas as outras garotas saíram do quarto para que pudéssemos conversar sozinhos, eu não consigo me concentrar, pois estou fazendo comparações de Dumbledore que eu conheço, para o Dumbledore parado a minha frente.

– Olá senhor. – eu digo e então anoto mentalmente, ele continua com o mesmo sorriso bondoso e os olhos claros, mas a barba e o cabelo não são branco prateados como antes e sim num tom acaju.

– Eu sou o professor Dumbledore, eu ensino transfigurações na escola de magia e bruxaria de Hogwarts, imagino que a senhorita já saiba que é uma bruxa.

– Sei sim, senhor. – eu digo com medo de falar mais e acabar com tudo.

– Pois bem, você ganhou uma vaga em Hogwarts para iniciar o seu 6º ano, mas antes eu queria saber o seu nível de magia.

– Eu estudei em casa, com os meus pais, eu estou apta para o 6º ano. – eu digo com ansiedade.

– Eu imagino que sim, por que não me fala mais sobre seus pais?

– Ah... Bem, meu pai era trouxa e eu não o conheci, minha mãe acabou morta por Grindewald, ela me mandou fugida para cá e eu acabei aqui neste orfanato, eu acho que no fundo ela sabia que eu ia ganhar uma vaga em Hogwarts e por isso ficou tranquila.

– Eu lamento. – diz o diretor. – Quando chegar a Hogwarts, em seu segundo dia, você passará pelas N.O.M.s, teste para sabermos se está apta para o 6° ano. Aqui está a sua carta para Hogwarts, você pode encontrar tudo no Beco Diagonal, imagino que não conheça, mas seu colega do orfanato, Tom Riddle, pode te acompanhar, Hogwarts vai te oferecer uma quantia para que possa comprar todos os seus materiais.

– Obrigada senhor. – eu digo sorrindo, feliz, pois ele não desconfia de que de fato não sou do ano 1943.

– Nos vemos na escola então Srta. Tyler e qualquer coisa basta me procurar.

– Sim senhor, até. – eu digo e ele sai do quarto. Todas as garotas do quarto voltam perguntando o que ele queria, eu me limito a responder que vou para uma escola especial e Amanda diz que vou para o mesmo lugar que Tom, um lugar para loucos, fazendo com que as garotas queiram mais distancia de mim, mas eu não me importo, apenas conto os dias para voltar a Hogwarts.

Mais tarde eu vou ao Beco Diagonal, eu não preciso da ajuda de Riddle e mesmo que quisesse manter o meu papel de novata que não sabe de nada, eu fui sozinha, pois não queria parecer o tipo de garota dependente, sôfrega e irritante.

Quanto mais perto de primeiro de setembro nós estamos, mais o tempo parece passar devagar e enfim quando o dia chega, nós dois saímos juntos, Tom e eu, para irmos ao Expresso Hogwarts.

– Eu imaginei que precisaria de ajuda para ir ao Beco Diagonal. – ele disse quando já estávamos longe do orfanato.

– Eu sei me virar.

Ele não é de falar muito e eu também não, portanto não trocamos muitas palavras e logo chegamos à plataforma 9 ³/4. Tom se aproximou de uma garota de cabelos castanhos e grandes pálpebras que acenava freneticamente para ele.

– Olá Tom, como foi de férias? - perguntou a garota não me dando a mínima atenção. Tom apenas balançou os ombros, cumprimentou também um loiro idêntico ao Draco Malfoy e dois garotos, um garoto de cabelos excessivamente negros e pele pálida, magro e expressão dura e o outro tinha cabelos um pouco mais claros, um loiro escuro.

A Preferida de Lord VoldemortOnde histórias criam vida. Descubra agora