Capítulo XIII - Ninguém/Nemo

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Minha flor, murcha entre

As páginas dois e três

O florescer único e eterno

Se foi com meus pecados

Ande pelo caminho escuro, durma com os anjos

Peça ajuda ao passado

Toque-me com seu amor

E revele para mim meu nome verdadeiro

Elizabeth

Apesar de Tom ter me contado toda a verdade, viagens no tempo, Lord Voldemort, missões no passado, nada daquilo parecia real para mim.  Poucos dias mais tarde, aparatamos para Londres e chegamos ao Expresso Hogwarts. Minha mãe tinha mandado uma carta dizendo que queria me encontrar na estação. Reencontrei todos e me separei de Tom que foi para o vagão dos professores. Encontrei minha mãe, James e Harry, eles me abraçaram e perguntaram como foi na mansão, eu menti dizendo algo como “foi meio tedioso”, eles pareceram acreditar nisso, com exceção de Harry é claro.

Encontrar Pansy, foi minha deixa para entrar no trem e deixar os abraços e perguntas de James e de minha mãe, mas precisei responder as perguntas da Parkinson.

– Então quer dizer que ele é mesmo casado?

– Sim, não, mais ou menos.

– Elizabeth, ele não pode estar meio casado, ou ele está ou não.

– É complicado. Ele não está, ele terminou com ela antes de vir para Hogwarts, mas ela não reagiu bem.

Pansy continuou a fazer perguntas até Draco e Blásio chegarem. O clima no trem e na estação era um pouco mais sombrio do que antes, o que mais se comentava era a fuga de Grindelwald, o início dos testes de aparatação, mas o que me interessava era em ser como Tom, imortal, poderosa, poder materializar coisas e sabe-se lá mais o que eles podiam fazer, esse era o único meio de deter Olívia.

[...]

Cheguei mais cedo em uma das aulas de Defesa, Tom lia alguma coisa e parecia concentrado, enquanto isto eu estava sentada na mesa à sua frente, batendo as unhas na madeira, o barulho pareceu irritá-lo e atraiu sua atenção.

– Sim? – ele perguntou e eu semicerrei os olhos.

– Como se transforma alguém em imortal? – perguntei sem rodeios.

– Primeiro... A pessoa precisa estar em um estado de quase morte, quando ela estiver prestes a morrer, ela deve tomar o elixir. Devo me preocupar com esta pergunta?

– É apenas uma pergunta hipotética, o que diria se eu quisesse ser como você?

– Se você quiser, eu posso te tornar uma... Depois que se formar.

Revirei os olhos impaciente, mas neste momento os outros alunos entraram na sala e não pude continuar aquela conversa.

A primeira semana passou rápido e no primeiro fim de semana tive uma ideia para conseguir o que eu queria. Tom havia deixado claro que só me daria o elixir quando eu me formasse, mas eu tinha outra ideia.

No fim de semana fui para a sala precisa como eu costumava fazer antes, apenas para praticar um pouco de poções.

Tom me acompanhou, embora não fizesse ideia de que poção eu estava preparando, ele não fazia questão de saber também, segundo ele, Slughorn o havia feito enjoar da matéria com toda aquela bajulação.

A Preferida de Lord VoldemortOnde histórias criam vida. Descubra agora