Mine

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"She way out

I've never seen her talk but I'm telling you she way out"

She Wat Out - The 1975

Michael P.O.V

Após a saída de Amélie do quarto, encaro Arthur com cara de poucos amigos.

- Coisa mais linda que você já viu, eh?

Ele ri.

- Michael boy, o que é bonito deve ser apreciado. - me olha de cima à baixo. - Vai dizer que agora está todo caidinho pela garota.

Solto um muxoxo.

- Não sabe de nada, vamos logo lá pra baixo.

Ao chegar na sala de jantar, ela os serve com graça e submissão perfeita que todo homem deveria desejar, mas sinto um leve ciúme, não queria que servisse mais ninguém além de mim. Fico apenas observando enquanto ela termina de servir a todos e vem até mim, que peço o que quero enquanto ela massageia meus ombros, um gesto que só fez comigo, assim espero.

Ao terminar, vem e acende em minha boca meu próprio charuto, nos deixando logo em seguida, de portas fechadas. Aprecio o charuto enquanto os rapazes me olham embasbacados.

- Que foi, porra? Tão olhando o quê? -solto, irritado.

- Você é o cara mais sortudo do mundo. -John começa, extremamente animado, gesticulando sem parar enquanto fala. - Uma bela esposa, que é educada e obediente. Um rei, a porra de um rei, é isso que é dentro dessa casa. Ah cara, eu queria ser você.

- Realmente, eu queria ser mais velho só pra poder ter casado com ela. - Finn emenda, me dando um sorrisinho safado.

- Acho que todos nós aqui rapazes queremos um pedaço da mulher do Michael, fato. - termina Arthur.

- Dá pra parar de falar na minha mulher? - digo, fiquei puto.

- Humm, viram só irmãos. Uma mulher que sabe como amansar uma fera é, definitivamente, um perigo. - continua Arthur, em tom provocativo. - Vamos vendo como ela amolece ele, logo mal vai levantar uma arma direito.

- Acho que bastou uma chave de perna pra fazer o Michael comer na mão dela. - John diz, fazendo graça.

Eles riem, eu trinco os dentes, me sentindo afetado. Eu não como na mão dela.

- Ok, ok. Vamos falar de coisa séria agora. É Pierre, o pai da garota, ele começou a cobrar pelo casamento. - meu semblante muda instantaneamente, apesar de ter me casado, nunca me disseram o que estava em jogo. Fico atendo as palavras de Arthur. - Temos que acabar com a raça de Billy Kimber logo, pegar seu território, antes que o Açougueiro vem pegar o nosso rabo.

- Qual exatamente é o acordo que foi feito pelo casamento? - digo.

- Se você se casasse com Amélie, Pierre nos daria homens e armas, apoio, para expandir até Londres, quem sabe até mesmo derrubar Alfie Solomons, e em troca, Tommy começaria a ajudar a exportar alguns de seus produtos pelo mundo.

- Que tipo de produtos? -peço.

- Ninguém sabe, nem mesmo o Tommy.

Ficamos em silêncio alguns minutos, uns comeram e outros acenderam cigarros e degustaram o café. Coço a nuca, puxando fumaça do charuto.

- O que sabemos exatamente sobre os negócios de Pierre?

- Aparentemente ele vende armas, drogas, faz segurança de gente importante, tem várias casas de apostas, cassinos, esse tipo de coisa.

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