Capítulo 39

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Lentamente ele afastou-me da porta, sem nunca separar os nossos lábios. Ele segurava a minha cintura firmemente, enquanto os meus braços enlaçavam o seu pescoço.

Devagar, ele começou a andar comigo para trás, e quando dei por mim, já me estava a deitar e a sentir o meu corpo afundar-se no colchão da minha cama, com o corpo do Edward sobre o meu.

- Sabes que eu nunca te obrigaria a nada... - ele sussurrou com os lábios ainda nos meus.

- Não me estás a obrigar a nada... tal como eu disse, nada te impede. – abri os olhos para o encarar, vendo os seus brilharem na penumbra do quarto.

Senti o movimento que ele fez para se descalçar, e eu fiz o mesmo, ouvindo o som dos nossos sapatos a caírem no chão junto à cama.

Ele desceu os lábios já para o meu peito, para a pele descoberta pela minha camisola. Os meus dedos foram para os seus cabelos, puxando-o mais para mim, como se nenhuma proximidade fosse o suficiente, eu queria mais.

A sua mão foi para a minha coxa, apertando-a, e mesmo por cima do tecido das minhas calças, o seu toque fez com que todos os poros do meu corpo reagissem. As minhas mãos deslizaram dos seus cabelos para os seus ombros e braços, onde eu apertava de vez em quando, sentindo os seus músculos ora tensos ora relaxados.

Como de tarde, levei as minhas mãos até ao seu blazer, e então ele largou-me momentaneamente, para que eu o pudesse tirar-lho. O blazer voou com rapidez para um canto qualquer do quarto, onde ali ficou sem que nenhum de nós os dois se importasse muito com isso. Com as mãos meio trémulas, deslizei-as pelo seu peito, ouvindo o seu suspiro enquanto o fazia.

Já ele levou as mãos até à minha barriga, onde por debaixo da roupa, acariciou a minha pele anormalmente quente. Deixou a minha pele e agarrou na minha camisola, puxando-a com cuidado para cima. Levantei-me para que o tecido passasse, e quando já estava finalmente sem ela, o Edward lançou-a para um canto qualquer do quarto, enquanto me voltava a deitar.

Agora que já estava sem a camisola, ele não teve nenhuma dificuldade em beijar-me o peito. Percorreu cada milímetro, não deixando cantinho por explorar, e conseguindo arrancar-me suspiros inevitáveis. Ele desceu até à minha barriga, traçando uma linha de beijos molhados até ao meu umbigo, e aí, fez o seu contorno com a língua, fazendo-me agarrar com força aos cobertores da cama.

Peguei no seu rosto e trouxe-o de novo para mim, beijando os seus lábios, mas não ternamente como acontecia algumas vezes, desta vez, era mais como se estivéssemos a disputar território um com o outro, e nenhum estava determinado a perder.

- Nunca conheci ninguém como tu... - ouvi-o dizer, enquanto mantinha os lábios colados aos meus e tocava com a ponta dos dedos nos meus seios.

Com as mãos meio trémulas, levei-as até à gola da sua camisa, onde lentamente comecei a desapertar os botões que ainda mantinham a peça agarrada ao seu corpo. Quando cheguei ao último, deslizei-a pelos seus braços, e então ele rapidamente se livrou dela.

Agora com mais liberdade, deslizei as mãos pelos seus braços, costas, arranhando-as levemente, e peito, contornando os seus músculos, que pareciam enrijecer ao meu toque. Deixei os seus lábios, em busca de ar, então tracei caminho pelo seu peito e pescoço, sorrindo contra a sua pele ao ouvir o gemido que lhe escapou dos lábios.

- Eu amo-te... tanto. – ele disse, beijando-me mais carinhosamente desta vez, tocando no meu rosto como se fosse uma peça frágil, que se poderia partir a qualquer momento.

- Eu também te amo. – devolvi, demonstrando a veracidade daquelas palavras, o quanto eu o amava.

O resto das nossas roupas voou como que por magia, e rapidamente estávamos apenas de roupas interiores.

O Príncipe e a PopstarOnde histórias criam vida. Descubra agora