OK, good news:
A DONT JUMP NÃO ACABA NO CAPÍTULO 100
ACABA NO 101 E AINDA TEM O EPÍLOGO
E PORQUÊ?
PORQUE EU FIZ MAL AS CONTAS
AI JESUS, SE EU NÃO SEI FAZER 1+1, COMO É QUE VOU PASSAR A ECONOMIA ESTE SEMESTRE? oh well
três mil palavras para ler colegas. É mais pequeno do que o normal, mas é forte e profundo. Obrigada por tudo, obrigada por todo o vosso apoio e por me ajudarem, sem sequer darem conta, a lidar com o ponto final que vou pôr a esta história daqui a 3 capítulos. Esta história é tanto minha como vossa. Vemo-nos em breve
***
"I scream into the night for you
Don't make it true, don't jump
The lights will not guide you through
They're deceiving you, don't jump
Don't let memories go of me and you
The world is down there out of view, please don't jump."
- Don't Jump por Tokio Hotel
*
Não sei como não tropecei ou falhei um degrau ou outro durante a correria desajeitada que fiz pelas escadas do hall abaixo, em direção ao andar subterrâneo; a única coisa de que tinha a certeza absoluta é que o mundo mergulhou em silêncio, porque eu não ouvia nada, nem mesmo os sons errantes dos passos mal dados, da respiração ofegante, do coração a palpitar-me na garganta. Foram muitas as vezes em que eu entrei em pânico, mas nenhuma delas atingiu tamanha gravidade como este momento. Isto não é pânico. Isto é desespero.
Como é que não pensei nisto?, como é que fui tão estúpido? Estavam claras como água as suas intenções e eu não percebi do que se tratava, deixei uma pessoa que me deu provas de ser suicida com dezenas de comprimidos que podem conceder-lhe esse desejo. Se lhe acontecer alguma coisa... eu não sei o que faço caso algo aconteça... eu jamais me vou perdoar...
Passei pelos empregados a correr, todos eles descansados nas mesas da divisão onde jantavam e descansavam, a perguntar-se porque raios passei eu à velocidade da luz por eles. O meu braço já ia esticado, a minha mão já ia aberta, o meu tronco já se inclinava para que pudesse alcançar a maçaneta da porta do meu quarto o mais rapidamente possível. Quando, porém, alcancei a maçaneta, a porta estava trancada. Ainda forcei duas ou três vezes, empurrei a porta com toda a minha força, mas nada. O suor escorregava-me pela testa e o peito inchava violentamente com a quantidade de ar que os pulmões imploravam por respirar a cada segundo.
Desatei a correr de novo, desta vez em direção à sala de vigilância, onde o Scott mantém uma chave sobressalente de todas as divisões da casa, incluindo as chaves dos quartos principais. Preguei-lhes um susto ao entrar repentinamente pela sala, fazendo até com que o Tom virasse o café que estava a mexer com uma colher, e perguntei pelas chaves.
"S-senhor?" Indagou o Scott, confuso.
"As chaves, eu preciso da chave do meu quarto rápido!" Bradei. Não era a minha intenção falar no tom alterado com que falei, nem tão alto, mas eu estava a desesperar.
Antes de se levantar, o Scott apontou para um armário atrás de mim, preso à parede, mas não esperei que ele se aproximasse para me dar o que eu precisava e precipitei-me logo sobre o armário. Tinha uns quantos ganchos com um sem-número de chaves, todas elas com tamanhos, feitios e cores diferentes, mas o único quarto neste andar era o meu por isso a chave que tirara do gancho tinha de ser a tal. E voltei a correr.
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Don't Jump
RomanceAndy sempre gostou de viajar, não deixando nenhuma oportunidade de o fazer escapar. Quando o programa de ERASMUS abre na sua universidade, escolhe como destino Portugal e é lá que passará meio semestre. Podia ser mais uma viagem normal, mas um passe...