Para quem não me acompanha desde o início, sentem-se que vos vou contar uma história; para quem aqui está desde o início (duvido que alguém se enquadre nesta categoria), sentem-se também que vos vou contar a mesma história, apesar de já a conhecerem.
Em 2012, eu estava numa página dos One Direction no Facebook. Lame, right? Oh well, mas foi aí onde tudo começou. Com imagines. Eu comecei com imagines. Eram uma merda, atenção, eu sou a primeira a dizê-lo, mas também que é que se podia esperar de uma rapariga de 12 ou 13 anos? A verdade é que, depois dos imagines vieram as fics, e ai meu Deus, se eu soubesse... se eu soubesse... (teria feito tudo na mesma, mas ainda assim, estaria em choque).
Ainda me lembro da primeira que escrevi. Chamava-se... preparem-se... Amazayn Love. Lembram-se quando pegavam nos nomes dos membros dos 1D e os juntavam a adjetivos assim fixes? E como era uma história do Zayn, Amazayn Love. E por causa dessa porcaria, andei anos a escrever mal amazing, já nem sei como é que escrevia, mas acreditem que escrevia bué mal essa palavra. Acontece. Mas continuando.
Essa história era uma treta. As que escrevi a seguir continuaram a ser uma treta. Lembro-me de algumas, Jigsaw Hearts, More Than This, I Need a Hero, Stepbrother And His Friend – imensas. Imensas mesmo, porque elas eram mais de vinte e aqui nem um quinto estão. Não sei a partir de que momento é que comecei a levar isto a sério...
Mentira.
Sei sim.
Por algum motivo que me é alheio, quando lancei a PET – original -, aquilo estourou com a página. Tinha mil gostos na introdução, coisa que eu nem sabia que era possível ou que me iria alguma vez acontecer, tinha dezenas e dezenas de comentários, e cativou-me tanto que eu escrevi 90 capítulos e atualizava todos os dias. Isto é de loucos. Eu com 13 ou 14 (?) anos escrevi 90 capítulos de uma história. De repente, a realidade bateu-me – eu não vou escrever uma merda para tanta gente. E comecei a levar a escrita mais a sério, a pensar em pormenores, a criar personagens realistas e, quando dou por mim, estou apaixonada por aquilo que acabei de descobrir: o mundo da escrita. Nada me agrada mais do que inventar histórias e dar-lhes vida para que as vossas se possam entrelaçar com ela...
A PET original é o meu primeiro bebé.
Depois da PET original, veio a Angel Of Darkness, que não está no meu perfil do Wattpad, mas que podem encontrar se forem às minhas listas de leitura, a uma lista chamada Minhas Histórias noutras contas ou algo do género. Ela está lá com quase meio milhão de leitura. Não está no meu perfil, porque, na altura, eu ainda escrevia na página do facebook e não sabia sequer o que era o Wattpad. Adiante...
A Angel Of Darkness... gente... é do Niall, e é o meu segundo bebé, a primeira história que eu escrevi realisticamente (dentro dos padrões que uma rapariga de 14(?) anos consegue alcançar). Claro que, olhando para trás, parece uma brincadeira, mas sabe tão bem ver o quão... sei lá... infantil era?, para olhar para os meus bebés mais novos e poder ver o quanto cresci... mas já lá vamos. Enquanto escrevia a AOD, veio outro bebé, o meu terceiro bebé, a Lies, uma história do Louis que eu publiquei, lembro-me perfeitamente, no Natal de 2013. Também está uma porcaria, atenção. Mas é o meu terceiro filho e eu adoro-o. Está no meu perfil do wattpad, mas está nos rascunhos. Talvez um dia a volte a postar, só para a poderem visitar novamente ou conhecê-la pela primeira vez.
Depois, inscrevi-me no Wattpad. Em junho de 2014, se não me engano, e cá está o meu filho do meio, o meu quarto bebé: a Outside. A Outside foi inspirada num livro que eu li com 12 anos e que, de repente, foi adaptado ao cinema e deu um Oscar à Brie Larson em 2016 ou 2017, se não estou em erro. A Outside puxou imensos leitores meus do Facebook para aqui e é por isso que está cheia de leituras. Depois disso, foi uma queda em pique – mas não quero saber. O meu quarto bebé está relativamente melhorzinho. Tenho muito orgulho nele. Sinto que ensinei muito com ele, apesar de eu o ter escrito ainda muito nova – e eu ainda sou muito nova... que raios é que eu sei do mundo?, eu não sei nada sobre o mundo. Acho que foi a partir daí que eu comecei a tentar transmitir algo com as minhas histórias...
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Don't Jump
RomanceAndy sempre gostou de viajar, não deixando nenhuma oportunidade de o fazer escapar. Quando o programa de ERASMUS abre na sua universidade, escolhe como destino Portugal e é lá que passará meio semestre. Podia ser mais uma viagem normal, mas um passe...