capítulo 13

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Caterinna

Abro os olhos, a luz do sol entrava pela cortina, fecho os olhos novamente, e depois abro de novo e tento me acostumar com a claridade, já não sentia mais cheiro de hospital, pelo contrário, sentia um cheiro gostoso de lavanda, os lençóis eram de seda, e a cama era bem grande.

Eu estava na casa de Giovanni, ele me levou para lá, depois que o médico me deu alta, eu não pude retrucar muito, o analgésico ainda fazia efeito e eu estava meio grogue, e assim que cheguei na casa dele, troquei de roupa e dormi.

Ouço uma batida na porta.

—Senhorita Bianco, já está acordada?

Alguém pergunta, era Betty uma das mulheres que trabalhava para Giovanni, ela e a outra funcionária, Dora, que conheci antes, me ajudaram a vestir uma roupa mais confortável, assim que cheguei ali.

—Estou sim, entre!

Falo tentando me sentar na cama, mas a dor me impede, o ferimento foi superficial, mas eu mal conseguia me mexer.

—Espere, deixa que eu a ajudo!

Fala ela entrando com um carrinho, onde havia uma bandeja, ela deixa o carrinho e vem para o meu lado.

—Vou colocar alguns travesseiros aqui, para você ficar mais confortável, assim está bom?

Fala ela arrumando alguns travesseiros atrás de mim e me ajudando a se sentar.

—Sim, sim, assim está ótimo, obrigada Betty.

Ela pega o carrinho e trás para meu lado.

—Imagina, o patrão pediu para eu trazer seu café, logo que acordasse, onde quer que eu coloque?

—Pode colocar aqui em meu colo.

Ela pega a bandeja, e a abre formando uma mesinha, depois ela tira a enorme tampa de inox, e um café da manhã maravilhoso se revela, meu estômago até ronca.

—Eu não sabia o que gostava, então trouxe de tudo um pouco, tem café, leite, chá, bolo, croissant, torradas, frutas, espero que goste.

—Se eu te disser que estou faminta e que provavelmente essa bandeja vai voltar vazia, você acredita?

—Eu acredito, para quem já virou praticamente sócia da cafeteria da Georgia, que fica em frente a empresa, e come donuts a manhã toda, isso aí não é nada.

Fala Giovanni aparecendo na porta.

Sorrio.

—Com licença, posso entrar?

—Entre, você está em sua casa, eu sou só uma intrusa.

—Você não é uma intrusa, é minha convidada.

—Você não me convidou, você me obrigou a ficar aqui, eu não tive nenhuma escolha, é bem diferente.

—É pela sua segurança, como está se sentindo?

—Faminta, e com um pouco de dor, nada que eu não possa suportar, amanhã já estarei novinha em folha para voltar ao trabalho.

—Pode esquecer, porque vai ficar pelo menos uns dois dias, sem ir ao trabalho, não até se recuperar 100%.

—Eu estou praticamente recuperada, isso não foi nada, amanhã eu volto ao trabalho sim!

—Não vai voltar não, essa é minha última palavra!

Ele fala e se vira para sair.

Quem ele pensa que é, pego um pedaço de maçã, que estava cortada, em cubinhos e arremesso contra ele.

Meu Mafioso - Herdeiros Da Máfia (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora