capítulo 38

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Não acredito, ele é idiota ou o que?

—Você ficou maluco?

—Por que, você gosta de jóias, achei que elas combinam com você.

Meu Deus, ele é louco.

—Eu gosto de jóias, mas você vai pagar 5 milhões em um conjunto de jóias, para me dar?

—Vou!

—O que você quer em troca?

—Não quero nada em troca.

—Ninguém da nada de graça, para ninguém, sempre querem algo em troca.

—Caterinna, tudo o que eu queria, você já me deu, e eu não precisei me esforçar muito para isso, porque você também queria.

—Giovanni, são 5 milhões, eu não vou aceitar, se quiser, pode dar para outra pessoa, dá para alguma amante sua, para sua mãe, para sua avó.

—Eu quero dar para você, por que não aceita, acha que se eu te der isso, você vai se sentir em dívida comigo?

—Exatamente, não quero ficar devendo nada para você, porque não terei como pagar.

—Não vai precisar me pagar nada, fazemos assim, eu as guardo comigo, e quando houver uma ocasião especial, você as usa, será como um empréstimo, tudo bem?

—Tudo bem, mas por que isso ,está me cheirando a uma competição, você e Francis, para ver quem leva a melhor?

—Dá minha parte não há nenhuma competição.

—Sei, pensando bem, você dando todo esse dinheiro, isso sendo uma competição ou não, tudo é por uma boa causa, você está ajudando as crianças e os idosos, e isso não tem preço.

—Não, não tem.

—Mesmo você aparentando não ser nada caridoso, eu sei que você é.

—Sabe?

—Sei, as aparências enganam, e a sua engana qualquer um facinho.

Ele se aproxima mais de mim.

—E por que você diz isso?

—Não é óbvio, nós estamos em um evento beneficente, pode dizer que isso é bom para sua imagem, mesmo você não se importando muito com ela, pode dizer qualquer coisa, mas você segue os princípios de sua família, e por baixo desse muro, que você ergueu em volta do seu coração, tem um coração bom, sensível e caridoso.

—Por que você acha isso?

Coloco a mão na coxa dele.

—Porque eu consigo enxergar além, do que você deixa transparecer, eu vejo quem você é de verdade, sem essa máscara que você coloca todos os dias.

Ele esboça um sorriso sincero.

—Se você diz!

—E eu digo mais...

—Giovanni!

Chama alguém me interrompendo.

Eu e Giovanni olhamos, era uma mulher muito bonita, usava um vestido decotado e várias jóias.

—Martina Santorine!

Ele se levanta, a mulher dá um abraço tão apertado nele, que por pouco ele não expeli o pulmão pela boca.

—Quanto tempo.

Fala a tal Martina.

—Nem tanto assim, só tem alguns meses, desde que nos vimos pela última vez.

Meu Mafioso - Herdeiros Da Máfia (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora