capítulo 46

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Giovanni

—Gianni, sobe ver porque Caterinna está demorando, eu tenho mais o que fazer!

—Sim senhor, ah, aí vem ela senhor!

Caterinna abre a porta e entra.

—Até que enfim, eu tenho mais o que fazer e...o que aconteceu, você está vermelha, e está tremendo, porque estava chorando?

Falo assim que tiro os olhos do celular e olho para ela.

—Aquele...aquele desgraçado, ele...ele...

Ela estava muito nervosa, me sento mais perto dela e seguro suas mãos.

—Respira Cate, e fale devagar.

Ela puxa o ar e solta.

—Pronto, agora fale, o que aconteceu?

—Aquele desgraçado do Francis, ele estava me esperando lá no apartamento.

—O que, agora, como assim?

—Ele estava lá Giovanni, agora, assim que entrei no apartamento, dei de cara com ele, ele veio para cima de mim, gritando, me chamando de vagabunda, inútil, que eu não fazia nada direito, perguntou se eu estava jogando dos dois lados, e que se eu tivesse, ele iria me matar, ele me chamou de vadia, e levantou a mão para mim, eu estou tremendo de raiva!

—Desgraçado, mas ele ousou tocar em você?

—Não, eu comecei a chorar de raiva e fiz um pequeno teatro, dizendo que eu não sabia de nada, e que fiz tudo o que ele mandou.

—Ele acreditou?

—Acho que sim, meu choro foi bem convincente, eu disse que, se você sabia que eu o estava ajudando, então eu estava correndo perigo e que você poderia me matar igual fez com Bárbara, ele me abraçou e disse que não deixaria você me machucar, e pediu desculpas por ter gritado comigo.

—Você é muito boa atriz, para ele acreditar assim.

—Por pouco eu não coloco tudo a perder, eu fiquei com tanta raiva, ainda mais por ele ter me chamado de vadia, e quando ele levantou a mão para mim, eu quase voei na jugular dele.

—Que bom que você soube se controlar, está mais calma?

—Estou, obrigada, ainda bem que eu tinha a desculpa de que você estava me esperando, ou então não saberia como me livrar dele.

—Eu deveria ter subido junto, ele não se atreveria se meter com você.

—Tudo bem, uma hora ou outra ele viria me confrontar, quanto antes acontecesse melhor.

Horas depois

Caterinna

—Caterinna, ainda aqui, pensei que já havia ido.

Fala Giovanni entrando na minha sala, já passava das 19:00 da noite, também pensei que ele já havia ido.

—Pois é, eu disse que iria logo, mas não estou com vontade de voltar para casa.

—Então vamos para a minha.

—Não Giovanni, não precisa, só vou ficar mais um pouco, e logo eu vou.

—Não, eu insisto, lá estará segura, ele não vai se atrever invadir minha casa, nós passamos na sua casa, pegamos suas roupas e vamos para a minha.

—Eu já disse que...

—Caterinna, essa é minha última palavra!

—Tudo bem, como quiser, vou só terminar isso aqui, é nós vamos!

Meu Mafioso - Herdeiros Da Máfia (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora