capítulo 51

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Assim que termino de tomar café, meu telefone toca, era Giuseppe.

—Fala!

"Almoço ao 12:00, no restaurante Coliseu."

—Ok, Obrigado!

"Obrigado nada, eu vou com você, para ver se não vai fazer nenhuma besteira."

—Nos vemos lá ao 12:00 então.

"Tá, nos vemos."

Horas depois

—Parece que George trouxe toda a cavalaria — Fala Giuseppe, já estávamos na frente do restaurante, e havia seguranças por toda parte —Significa que ele tem medo de você.

—Ou só é precavido – retruco – De qualquer modo, nem todos esses seguranças vão ser suficientes, se ele não disser onde está Caterinna.

—É parece que a caçula Bianco, realmente conseguiu mexer com sua cabeça, você está a ponto de confrontar um dos seus maiores rivais, e isso enquanto vocês estão com um acordo de paz selado, já tem meses, tem que ter muita coragem.

—Caterinna está sobre minha responsabilidade, também tenho um acordo com o pai dela, de que a protegeria com minha vida se fosse preciso, se algo acontecer com ela, Vicent vai pedir minha cabeça, e ela já está pendurada faz tempo.

—Mas é só isso mesmo, ou tem alguma coisa a mais?

—E o que seria, pode me dizer?

—Não sei, talvez você tenha se apaixonado, pela bela Caterinna Bianco.

—Não diga bobagens Giuseppe.

—Sei, apesar que, Vicent vai pedir sua cabeça, de um jeito ou de outro, ele te disse para não se envolver com a filha dele, e você se envolveu.

—Pois é, tem isso também, apesar que ele não precisa saber disso, já que Caterinna disse, que não quer me ver nunca mais.

—Mas você tinha que atirar no cara, na frente dela né!

—Ele colocou uma faca no pescoço dela, queria que eu fizesse o que, desse rosas para ele?

—Você mesmo disse que ele não tinha intenção de machucá-la.

—Ele não tinha, mas eu me precavi, antes que acontecesse, sem contar que ele não sairia da minha casa com vida, eu só antecipei isso.

—E agora ela te odeia.

—Sim, agora ela me odeia, mas eu posso conviver com isso.

—Isso que ela ainda não sabe tudo a seu respeito, mas quando ela souber, aí sim vai te odiar.

—Pois é, vamos entrar.

Entramos no restaurante, só havia George, seus seguranças e os funcionários, vamos até onde ele estava sentando.

Assim que chegamos, ele se levanta.

—Giovanni Donatello Salvattore, a que devo a honra de almoçar contigo?

Nos cumprimentamos.

—Temos um assunto para resolver George, já conhece Giuseppe Rinaldi.

—Sim, sim, como vai senhor Rinaldi?

—Bem senhor Cosatto.

—Sente-se.

Nos sentamos.

—Eu vou direto ao assunto George, o que quer?

—Mas foi você, quem convocou esse encontro e não eu, em que posso ajudar?

Meu Mafioso - Herdeiros Da Máfia (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora