A cara de Francis era o melhor de tudo.
—Isso...isso é um engano, essa mulher é louca.
—Isso parece um blefe, para você?
Os policiais vão até ele.
—Quanto ela está pagando a vocês, eu pago o dobro.
—Você não tem dinheiro, nem para pagar um advogado, quem dirá para subornar os policiais.
Ele ainda parecia desacreditado, com o que estava acontecendo.
—Caterinna, me diz que tudo isso é uma brincadeira.
—Você ferrou a minha vida, me roubou, me expôs, abusou de mim, e tentou abusar de novo, você acha mesmo que eu estou brincando, eu estava te usando Francis, todo esse tempo, manipulei você, e fingi estar do seu lado, você não passou de uma marionete nas minhas mãos, acredita mesmo que eu deixaria barato, tudo o que fez para mim, achou errado, eu estou planejando isso, há cinco anos, e pode ter certeza, que você não vai sair da cadeia tão já, eu irei me certificar disso!
Os policiais vão para algemar ele, mas ele tenta resistir.
—Não tente resistir que vai ser pior, ah, só mais uma coisa, eu que comprei os 30% das ações, da empresa do Giovanni, sou dona da metade daquilo também.
Digo me levantando, os policiais seguram ele.
—O que aconteceu com o dinheiro que eu dei para quitar a dívida da empresa.
—Eu acabei de te falar, você devolveu para o lugar, da onde nunca deveria ter saído, os cofres da empresa.
—Você me ferrou, sua vadia!
—É para alguém burra, eu mandei muito bem!
—Me convenceu direitinho, com seu choro falso, e com sua bela atuação, eu achava que ainda era a mesma puta, que se ajoelhava para mim!
Vou até ele, dou uma joelhada em suas partes baixas, ele caí de joelhos gritando de dor, logo depois, fecho minha mão, e desfiro um soco bem forte na boca dele, ele grita e logo a boca dele começa a sangrar, com certeza quebrei um dente dele, ou talvez dois, minha mão doía para caramba.
—Vagabunda, você quebrou meu dente.
—Eu disse que te faria engolir suas palavras, junto com seus dentes, levem ele por favor, vai sujar minha sala de sangue.
Os policiais levantam ele, e o levam para a porta.
—Você vai me pagar sua vadia, eu juro, vai me pagar caro por isso!
—Mande lembranças minha, ao Vicenzo, logo ele será seu parceiro de cela, será a única companhia que terá, pelo resto de sua vida medíocre.
Os policiais saem da sala com ele, mas ainda dava para ouvir ele gritar.
—Eu te odeio, te odeio do fundo da minha alma, vai me pagar Caterinna, eu juro!
—Obrigada, delegado Gregório, por tudo!
—Imagina senhorita Bianco, só estamos fazendo nosso trabalho, obrigada pela sua cooperação.
—Eu que agradeço, pelo serviços prestados, foram muito atenciosos.
—Conheço sua família, e sei que se tratam de pessoas do bem, agora eu já vou, com licença.
—Mais uma vez, obrigada!
—Estarei as ordens!
Ele saí da sala, me sento na cadeira novamente, e um sentimento de paz e missão cumprida me invade, já poderia respirar mais tranquila.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Meu Mafioso - Herdeiros Da Máfia (Concluída)
RomanceGiovanni Salvattore, recebeu uma missão: proteger a filha de um grande magnata italiano, que tinha muita influência sobre uma das maiores máfias da Itália, a Cosa Nostra, havia apenas uma condição: não se envolver com a jovem e muito menos se apaixo...