capítulo 52

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—Eu vou com você!

Fala Francis, estávamos saindo do museu.

—Não, não vai!

—Eu vou, Cate iria querer que eu fosse.

—Caterinna não está nem aí para você.

—Se eu fosse você, não teria tanta certeza.

Paro e encaro ele.

—Tudo bem, vamos, pelo menos poderei usar você como escudo humano, quando Nicolau começar a atirar em nós.

Ele arregala os olhos, sorrio vitorioso.

—Primeiro temos que descobrir onde ela está, vou pegar alguns dos meus homens, e depois nos encontramos, precisamos de um plano para resgatá-la.

—Eu já tenho um plano.

—O que, vai encontrar o lugar onde ela está, e entrar atirando em todo mundo que ver pela frente.

—É, é exatamente isso que vou fazer.

—Seria um plano genial, se a vida da Cate não estivesse em jogo.

—Você quer mesmo ajudar?

—Claro que eu quero, Caterinna e eu temos uma história, ela é a única mulher que eu amei de verdade.

—Engraçado, acho que já ouvi você dizer isso de outra mulher, e essa mulher, era Bárbara, e agora ela está morta.

—Enquanto vocês dois discutem, a vida da mulher que dizem amar, está correndo perigo!

—Ele tem razão, onde nos encontramos?

—No galpão ao lado do heliporto, sabe onde fica, não sabe?

—Sei, nos encontramos lá então.

Ele se vai, eu e Giuseppe entramos no carro.

—Você e Francis trabalhando juntos, para resgatarem a mulher que ambos amam, isso é lindo de se ver.

—Pare de dizer isso.

—Dizer o que, a mulher que ambos amam, eu tô errado?

—Gostar é uma coisa, amar é outra completamente diferente, além do mais, minha cabeça está em jogo.

—Corta essa Giovanni, você não me engana, eu te conheço a anos, você ameaçou ele com uma arma, mesmo que só gostasse dela e sua cabeça estivesse a prêmio, não faria isso, você está agindo pela emoção, não está usando a cabeça, e as pessoas geralmente só agem pela emoção, quando estão apaixonadas.

—Não sabe o que está dizendo Giuseppe.

—Ah eu sei, sei muito bem o que estou dizendo, só está tentando enganar, a si mesmo amigo.

Ele me dá um toquinho no ombro.

Que ridículo, eu apaixonado por Caterinna, nem em sonhos, sinto muito apreço por ela, gosto do seu sorriso contagiante e da sua teimosia sem fim, mas apaixonado por ela não.

Falo com Michelângelo, e peço para ele levar alguns homens para o galpão, logo chegamos lá, Michelângelo e cerca de 30 homens já nos esperava, Francis e seus homens também, já estavam lá.

Entramos no galpão, pego um notebook e um mapa.

—Qual é o plano senhor?

Pergunta Michelângelo.

—Primeiro é descobrir, onde eles estão mantendo Caterinna.

—Nicolau tem uma casa na floresta a leste daqui — Francis aponta para a floresta no mapa — É possível que tenha levado ela para lá.

Meu Mafioso - Herdeiros Da Máfia (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora