Meu Mafioso - Herdeiros Da Máfia (Concluída)

capítulo 43

Caterinna

Assim que subo para meu quarto, me sento na cama e fico um tempo olhando para o nada, pensando em tudo o que disse para Giovanni, talvez eu tivesse pegado pesado com ele, mas não me importo, ele não merece minha consideração, já que não tinha nenhuma por mim, só dizia que queria me proteger, mas nem isso ele estava fazendo, então que se dane ele, apesar de estar fazendo isso por mim, ele era o que mais saia ganhando, e eu ia ficar a ver navios, preciso dar um jeito de virar esse jogo ao meu favor, não vou ficar chupando dedo.

Depois de pensar um pouco, me levanto, tiro a roupa, fico só de lingerie, pego minha toalha para tomar um banho, quando estava indo para o banheiro, a porta do quarto é aberta, e Giovanni entra.

—Ei, você está no seu apartamento, mais bater na porta, é educado e conserva os dentes sabia?

Falo cobrindo meu seio com a toalha.

Ele ri.

—Eu prefiro abrir do nada e te encontrar assim.

Ele entra e encosta a porta, estava com um tablet na mão.

—O que quer aqui?

Tiro a toalha, não me importava dele ver minha quase nudez, e ele estava literalmente me comendo com os olhos.

—Você pode parar, de me comer com os olhos e dizer o que quer?

—Eu vim te mostrar uma coisa, mas não é meu corpo, então pode parar de me olhar com malícia.

—Não sou eu quem está excitado!

Na verdade eu estava, mas ele não precisava saber disso.

Olho para a calça dele, onde deixava nítido o quão excitado ele estava.

—Você causa esse efeito em mim.

—Podemos ir direto ao que te trouxe aqui?

—Ok!

Ele liga o tablet, e um vídeo aparece, ele despausa o vídeo, a pessoa filmava de longe, o que parecia ser alguns caras, jogando gasolina e logo em seguida ateando fogo em alguma coisa, e então eu me recordo o que era.

—É a fábrica de pólvoras!

—Que seu pai foi acusado de mandar atear fogo.

Algo me chama atenção, aproximo o vídeo e foco em um cara.

—Esse é aquele cara, Maximiliano que me esfaqueou.

—Reconhece o outro, ao lado dele, aproxima um pouco mais.

Aproximo mais.

—Ah meu Deus, é o Heitor!

—Exatamente!

—Isso é uma prova de que não foi meu pai, os dois fazem parte da gangue do Francis, será que nós conseguimos encontrar esses outros cara e fazer eles confessarem quem foi o mandante, porque Maximiliano está morto e Heitor não vai delatar o primo.

—Eu já estou cuidando disso, provavelmente, depois que descobrir que não tem cocaína, Francis não vai querer te dar a prova que inocenta seu pai, o que com certeza ele forjaria, se conseguirmos arrancar algo de um desses caras, então estaremos um passo na frente dele.

—Sim, isso é genial, como conseguiu esse vídeo?

—Eu tenho meus contatos.

—Eu sei que tem, obrigada, isso significa muito para mim.

—Você ainda vai me acompanhar no jantar de hoje, na casa do diplomata americano?

—Em nenhum momento eu disse que não iria.