Destinada a mim (Concluído)

[49] Bônus Nando/Lipe

MINHAS ESTRELINHAS, ME DESCULPEM A DEMORA PARA POSTAR CAPÍTULO NOVO, É QUE AGORA QUASE NÃO TENHO TEMPO PARA ESCREVER. PARA NÃO DEIXAR VOCÊS NA MÃO, POSTEI ESSE BÔNUS DE ANTES DO SEQUESTRO, MAS SE TUDO DER CERTO HOJE MESMO POSTO OUTRO BÔNUS, MAS É DO TEMPO ATUAL E SEGURA O CORAÇÃO, QUE VEM BOMBA.

Obs.: Esse capítulo contém cena de sexo gay, se não gostar desse tipo de conteúdo, pode pular o capítulo que não fará nenhuma diferença.

            🌟🌟🌟

[Nando]

*Final de semana antes do sequestro*

Eu sempre amei muito a Maju e na minha cabeça de criança, eu tinha que dá muito carinho a ela porque eu tinha a mamãe e o papai, mas ela só tinha a mamãe e mesmo assim não morava com a mamãe. Nossa mãe sempre me explicou motivo da Maju morar com a vovó, mas eu não entendia o porque dela não voltar a morar a mamãe depois dela ter melhorado da depressão.
A Maju nunca quis ir morar com a gente, mas não porque ela não nos amava, mas porque ela já tinha acostumado com a vida dela em outro estado, em outra casa. Sempre passei as férias na casa da vovó, porque eu queria ficar com a minha irmã e dá bastante carinho a ela, mas ela se mudou e senti muita falta, eu ia para a casa da vovó, porque eu me sentia perto dela, dormia no seu quarto, usava suas coisas e virou um costume, eu cresci e continuei com o mesmo costume, colocava na minha cabeça que fazia isso porque sentia falta da minha irmã, só para justificar o fato de eu estar usando suas roupas (até vestidos e saias), mas quando cheguei nos meus quatorze para quinze anos, comecei a gostar de um menino do meu curso de inglês, o nome dele era Gabriel e eu fiquei fascinado nele, sua voz, seu sorriso e ele era diferente. Ficamos amigos e ele ia para minha casa estudar, jogar e eu ia para dele também, teve uma noite que começou a chover muito forte, o trânsito estava horrível e a mãe do Gah perguntou para minha mãe, se eu poderia passar a noite la e ela disse que sim, era normal um amigo passar a noite na casa do outro, única coisa que não era normal, era dormir agarrado, na mesma cama e se beijar, até a boca cansar e dormir. No outro dia liguei para minha me buscar bem cedo, nem café da manhã eu tomei, apenas queria sair de lá, eu estava confuso e nervoso. Minha sorte foi que já tinha passado no curso e faltava pouco para as férias escolar e pedi pra ir para a casa da vovó. Depois de um tempo eu entendi que era gay e com o passar do tempo fui ficando com alguns meninos e até perdir minha virgindade com um cara que já era da faculdade, ele sempre foi bom para mim, mas ele queria mais e eu não poderia dar mais a ele, não poderia assumir um relacionamento, não queria decepcionar minha família e sempre demonstrei ser muito pegador e safado, dava em cima de muitas meninas, até ficava com algumas, mas não passava disso, eu gostava mesmo era de homem.
Quando cheguei aqui na casa do meu cunhado, logo me identifiquei com a Mia, ela parece uma versão feminina minha e por isso que eu tomei a decisão de contá-la minha orientação sexual, já que ela confia em mim e até me contou do seu rolo com o policial bonitão.
Estou em seu apartamento, esperando ela terminar de se arrumar para irmos na boate do amigo gatão da minha irmã.

- Acabei.- Ela entrou na sala vestida com um vestido preto e bem decotado.

- Está gata.- Ela sorriu e deu uma volta.- Antes de irmos, eu preciso te contar uma segredo meu e peço que fique entre a gente.

- Pode falar.- Ela sentou do meu lado no sofá.

- Eu sou gay.- Esperei sua reação, mas não vi nada de diferente.

- Mas o quê?- Como assim?!- Isso eu já sabia.

- Como já sabia?!- Estava de queixo caído.

- Vi como você ficou quando o Felipe chegou na casa do meu irmão, no aniversário da Maju. Você não disfarçou e ainda chamou ele de gostoso, claro que só eu ouvi, pois estava do seu lado. Também percebi que ele te olhava diferente e até te deu cartão vip pra boate dele.