[10] Dançar a esse som

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Troye Sivan - Dance to This (feat. Ariana Grande)

Ambição jovem
Dizemos que iremos devagar, mas nunca vamos
Premonição
Me vejo passando todas as noites com você...🎶🎶
...

            🌟🌟🌟

[Trevor]

O dia todo hoje estava reservado para Maju, Soph e eu. Quanto tempo que não sei o que é me sentir assim, livre. As vezes paro para pensar na Allie e sinto como se estivesse traindo ela, mas sei que onde ela está, deve está feliz por mim e pela Soph, a Maju é uma mulher incrível, meio doidinha, mas é isso que mais me encanta nela.
Estava distraído na cozinha, quando sinto braços pequenos em volta do meu pescoço, era a Soph no colo da Maju. Eu viro de frente e agarro as duas, enchendo a Soph de beijos e fazendo ela rir.

- Aí papai, chega.

- Parei.- Coloquei as mãos para o alto, em sinal de rendição e ela veio para meu colo.

- Em que o senhor estava pensando? Não escutou eu e Jujuba te chamando.

- Nada de mais meu amor. Eu estava esperando a pipoca ficar pronta.

- Então vamos ver o filme. A tia Maju que escolheu o filme.

- Qual?

- Como eu era antes de você.- A Maju falou e deu de ombro.

- Então vamos.

No meio do filme como sempre, Soph estava dormindo, então a  peguei e coloquei ela em seu quarto.
Ficamos lá assistindo o filme e quando o filme acaba e olho para a Maju, ela estava chorando. Nunca imaginei ela chorando por filme de romance, na verdade, eu não sei nada sobre ela.

- Você está chorando?- Sei que foi uma pergunta boba, porque eu estava vendo que sim.

- Caiu um cisco no meu olho.- Eu ri e a puxei para meu colo.

- Deixa eu tirar o cisco então.- A beijei.

Colocamos outro filme, mas não prestamos muita atenção, porque ficamos namorando ali na sala.
A Maju dormiu em cima de mim, não queria acorda-la, então eu dormir também.
Acordei e estava sozinho na sala, levantei, vi que já estava escuro e chovendo. Fui atrás das minhas gatinhas e quando cheguei na porta do quarto escutei a Soph perguntar para a Maju se estamos namorando, então parei.

- Então minha princesa, a nós estamos só nos conhecendo.

- Mas vocês já não se conhecem o bastante?- Soph perguntou, arrancando risos da Maju.

- Mais ou menos. Eu não sei qual a cor favorita do seu pai, não sei a comida favorita, não sei o que ele mais gosta de fazer, não sei quem é seu melhor amigo...

- Essa eu sei. É o dindo Lucca.

- O que você ia achar se seu pai e eu estivesse namorando?

- Eu ia amar. Porque eu amo o papai e te amo, dai você ia ser como minha mamãe e eu sempre quis que você fosse minha mamãe.- A Maju se emocionou e puxou a Soph para um abraço.

- Sabe que eu sempre quis ter uma filha assim como você?! Eu te amo tanto pequenina.- Depois ela falou algo em português, que eu não entendi nada e eu resolvi entrar.

- Posso saber o que vocês tanto conversam?!- Entrei assustando as duas.

- Aí papai, que susto.- Ela fez cara de brava.- É assunto de garotas.

- É sério que não vai contar para o papai?- Fiz cara de triste, a Maju riu e a Soph disse que não.- Me trocando pela Maju.

- Aí papai.- A Soph riu e se jogou no meu colo.

- Minha porquinha, vamos tomar banho?- Falei para a Soph.

- Ih, já está tarde e preciso ir para casa.- Olhei sem entender para a Maju, achei que ela ia dormir aqui.

- Dorme aqui, tá chovendo lá fora e amanhã nem tem aula.

- Isso tia Maju. Daí você conta uma história para mim dormir. Por favorzinho!?- A Soph e eu fizemos cara de cachorrinho triste.

- Tá bom. Como vou negar algo com vocês fazendo essa carinha?!

- Não querendo te explorar, mas tem como da banho na Soph enquanto eu faço a janta?

- Claro, pode ir lá.- Deixei elas lá em cima e fui para a cozinha.

Fiz bife com fritas, foi bem rápido. Jantamos, brincamos com a Soph de mímica e como já estava ficando tarde, coloquei ela para dormir, ela pediu para a Maju contar uma história para ela. Maju contou uma história que não conheço, ela disse que a avó dela contava para ela quando era pequena, a história é brasileira, é linda.
Depois que a Soph dormiu fomos para o meu quarto.

- O que acha de tomarmos um banho?- Perguntei para ela.

- Acho uma ótima ideia, irei precisar de uma roupa sua.

- Pode pegar tudo que você quiser no meu closet.

- Se eu fosse você não falaria isso, porque eu amo usar blusa masculina, ainda mais moletom.

- O que é meu é seu. Não me importo, deve ficar mais bonito em você, do que em mim.- Confesso, estou super apaixonado por ela.

- Você é tão...- Ela me abraçou e me deu um selinho.

- Sou tão o quê?- Perguntei curioso.

- Nada, vamos tomar banho. Ela praticamente correu para o banheiro.

- Ou, agora eu quero saber.- Falei entrando no banheiro e encontrando ela nua.

- Talvez um dia eu te fale, agora vamos tomar banho.- Tirei minha roupa e entrei no box mais ela.- Estava aqui pensando. Onde vou dormir?

- Comigo. Que pergunta é essa?

- Mas a Soph não vai achar estranho?

- Como amanhã não tem aula, ela irá acordar mais tarde. Fique tranquila, vem aqui.- Puxei ela para mais perto e a beijei.

Tomei uma decisão, irei pedi-la em namoro. Já estamos nos tratando como se fossemos namorados. E vai ser amanhã mesmo, não quero enrolar, nunca se sabe quanto tempo temos de vida, para ficar enrolando.

- O que tanto pensa?- Ela me deu um beijo no rosto e eu a puxei para um abraço.

- Em como a vida é curta. Um dia estamos feliz, no outro não sabemos o que pode acontecer.- Ela ficou quieta.

          🌟🌟🌟

Acordei e a Maju não estava na cama. Fui ao banheiro, fiz minhas higienes matinais e desci. Encontrei Maju e Soph na cozinha, sujas de trigo e dançando uma música que tocava no celular.

- Bom dia!- Falei entrando na cozinha. Dei um beijo na cabeça da Soph e um selinho na Maju sem a Soph ver.- O que vocês estão aprontando?

- Jujuba e eu fizemos bolo e panquecas.

- Acho que vou precisar de outra blusa e outra cueca sua.- Ela sorriu.- Desculpe a bagunça, pode deixar que eu limpo tudinho.

- Eu ajudo, já que você fez o café da manhã.

- Eu ajudei também.- Soph falou.

- Deve está uma delícia.- A campainha tocou.- Quem será? A minha mãe e meu irmão tem a chave.

- Eu atendo.- Soph saiu correndo e fui atrás dela.

- Ei, você não pode abrir a porta assim, vai que é um estranho.- Quando falei Isso, ela abriu a porta.

- Eu não sou um estranho.- Lucca apareceu.

- Dindoooo.- Soph pulou no colo dele.- Que saudade.

- Também estava.- Ele a encheu de beijos e depois olhou para mim e focou os olhos em algo bem atrás e eu sabia muito bem o que era.- O que temos aqui? Perdi alguma coisa?- Falou com aquele sotaque italiano que me irrita.

Destinada a mim (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora