Capítulo 22

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Brad

Natalie abre a porta enquanto estou entrando no corredor. Ela está parada ali, com uma camisetinha de pijama justa sobre o corpo e shorts largos, os cabelos bagunçados e uma expressão contidamente feliz no rosto. Não consigo evitar de abrir um sorriso largo e besta, caminhando na direção dela. Como se não pudesse esperar minha chegada até a porta, ela dá alguns passos e me encontra com um beijo.

Tinha pensado em como iniciar nossa conversa, enumerando todos os pontos que deveríamos discutir seriamente, com uma ordem do que eu gostaria que ela soubesse, mas minha estratégia cai por terra quando ela encosta os lábios nos meus.

Seguro o rosto de Natalie, acariciando-a com saudade. Ela anda comigo, ainda me beijando, puxando minha jaqueta até estarmos dentro do apartamento. A casa de Natalie é bem mais romântica do que eu imaginava. Talvez seja apenas a influência de Maryanne, mas ela parece combinar com o lugar, como fosse alguém crucialmente amorosa, e não uma mulher capaz de esmagar o juízo de alguém com seus saltos altos.

Ela me guia para seu quarto, tirando meu casaco, levantando minha camiseta e jogando meu capacete longe. Os aromas dela no ambiente me provocam os sentidos e Natalie dá um passo distante de mim, fixada nos meus olhos. Tiro a camiseta e ela faz o mesmo. Abro as calças e ela segura o elástico dos shorts, se dobrando ao mesmo tempo que eu para se despir.

Parece algo bem simbólico que estejamos nos despindo de tudo um pro outro.

Eu não vou mais pensar no passado de Natalie, nem nas imagens de outro homem a tocando. E ela está deixando para trás todas suas regras pra estar aqui, neste exato momento comigo. Estamos nus e nos olhando na meia luz que entra de fora.

– Coisa número quatro. – ela sorri e concordo com a cabeça.

– Diga, Natalie. Por favor.

– Eu devia ter ligado antes? – ok, esta foi a coisa número quatro de ontem e ela não podia deixar de fazer uma brincadeira besta comigo, só pra me fazer rir como um pateta.

– A outra coisa. A coisa quatro que você queria dizer antes de ser interrompida.

– Eu sou louca por você.

Elimino a distância entre nós tirando-a do chão com meu abraço. Ela ri de uma forma tão espontânea quando me debruço sobre ela no colchão que resisto ao ímpeto de beijar sua boca, só pra aproveitar mais do som gostoso de sua gargalhada.

Natalie me provoca, pressionando o quadril pro alto quando apoio os cotovelos logo acima de seus ombros no colchão. Ela se esfrega em mim com pequenos gemidos que me fazem dolorido de tão excitado. Meu tesão por ela é diferente de qualquer outro desejo. Eu não consigo controlar a forma que meu corpo quer Natalie. Entro em seu corpo carregado de saudade. Ela solta o ar num gemido e morde meu queixo. Eu mexo, contraindo a bunda, me forçando um pouco mais dentro dela, só pra esfregar a púbis em seu clitóris enquanto me percebo inteiro cabendo nela.

– Isso é tão...

– Perfeito. – ela sussurra me interrompendo.

Eu ia dizer "bom", "delicioso", "incrível", mas perfeito sintetiza todas estas coisas.

Ela aperta meu traseiro com as mãos e em me mexo, vagarosamente, sentindo sua pele se contrair inteira e depois se alargar quando vou saindo e entrando dela. Natalie geme tão gostoso que me faz continuar, extasiado pela voz que me fascina. Ela beija meu pescoço e meus ombros, enquanto continuo arfando e crescendo dentro dela, estimulado pela sua sensação molhada e apertada que me envolve.

Quero sentir Natalie gozando pra mim, me inebriando com seu prazer. Ela se mexe, me buscando mais, se abrindo mais pra mim, e agarro os cabelos de trás de sua cabeça pra lamber e beijar seu pescoço enquanto ela quase grita.

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