Highway to Hell

Capítulo 18

Oi gente!!! Como vocês estão? Eu vou bem... e possuo novidades :)

Caso você já tenha lido toda a história até o dia de hoje (28/04/2019), você provavelmente não leu/viu as alterações que eu fiz na história. Eu adicionei cenas no capítulo 6 e coloquei partes 2 e 3 no capítulo 6. Então para melhor compreensão da história é necessário que você as leia :) e se você já leu eu ficaria muito feliz em saber o que você achou e estou aberta a críticas e sugestões.

PS: criei um grupo no whats app para esse livro, caso queira entrar me manda seu número por mensagem ou entre nesse link: https://chat.whatsapp.com/IGgsqVWTle11N8gzr1WyXV

E o que vocês acham da Zoe Levin ser a Anne?

Boa leitura!

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Os segundos se passam e Peter me olha sem desviar o olhar me deixando desconfortável. Começo a ficar um pouco nervosa. Minhas mãos suam e eu as encaro, tentando me distrair. Me encosto na bancada da pia e fico mexendo nas minhas unhas, tentando ignorar o elefante branco.

_Está nervosa, Jones?

Ergo meu olhar e o vejo, agora apoiado na parede a sua direita, de um jeito desleixado, porém sexy. Seus olhos azuis e penetrantes me analisam e um sorriso de canto brinca em seus lábios, o conferindo um ar arrogante. Puta merda, Peter. Respiro fundo e visto a minha melhor máscara de indiferença.

_Nervosa?_ eu sorrio_ Eu estaria nervosa se estivesse presa com uma barata aqui.

_Então por que ficou tão tensa quando o Ryan te desafiou?

Peter dá um passo na minha direção.

_Acho perda de tempo eles acharem que você um dia seria civilizado o bastante para conseguir deixar de ser idiota.

_Você acha isso perda de tempo, mas perde mais tempo ainda com o James, fazendo ele de marionete_ ele alfineta e reparo que sua respiração se torna mais rápida, indicando que ele havia começado a ficar irritado. Seu peito sobe e desce rapidamente contra a blusa branca que ele usa, a qual delineia perfeitamente seu corpo.

Ele dá outro passo na minha direção, nos deixando a um passo de distancia.

_Qual a porra do seu problema?

Peter está começando a me tirar do sério. Ele fica com esses joguinhos de gato e rato, essas indiretas, me beija, mas no final finge que nada aconteceu. O olho novamente nos olhos. Seu olhar é sério e provocativo ao mesmo tempo. Minha vontade de esganá-lo aumenta. Assim como a de beijá-lo.

_Ele é um dos meus melhores amigos, merece coisa melhor!

Sinto uma dorzinha bem no fundo, mas logo o ódio a esconde.

_Se você me acha tão ruim assim, então por que você me beijou na cozinha?_ eu falo alto, não aguentando mais tantas dúvidas. Eu dou o último passo que nos separava, colando nossos peitos e Peter olha no fundo dos meus olhos. A conexão que eu sinto somente com nossa proximidade e seu olhar chega a doer de tão forte. Seus olhos, agora mais escuros do que antes, transbordam desejo e luxúria. Nunca me senti tão atraída e nervosa ao mesmo tempo.

_Eu não sei!_ Peter responde alterado, com sua voz carregada de raiva_ Porque sim!_ ele completa olhando minha boca_ E porque você é fácil!_ ele rosna roçando seus lábios nos meus_ E porque eu te odeio!

_Eu te odeio!_ eu apoio meus cotovelos em seu peito e bato nele com minhas mãos com raiva, antes mesmo de conseguir racionalizar meus atos, meu peito subindo e descendo rapidamente, o sangue correndo quente pelo meu corpo, o tesão se concentrando no homem na minha frente.