Capítulo 56 🌙

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LUÍSA 🌻

Amor ♥️:
"EM MEIA HORA TO NA SUA CASA
Me espere na portaria
Quero te levar em um lugar"

Luísa:
"Onde?"

Amor ♥️:
"Surpresa"

Luísa:
"Odeio suspense"

Amor ♥️:
"Lide com isso"

Revirei os meus olhos lendo a última mensagem de Vitor, já estava para bater a meia hora, então decidi descer.

Passei no quarto de Miguel para avisar que estava de saída e não sabia a hora que voltava. Ele apenas assentiu e continuou sorrindo para o celular.

– Você poderia me contar o que o seu pai aprontou no sábado a noite, não é Albina? – Sussurrei para a cachorra que abanou o rabinho. – Apesar que eu imagino o que seja.

No domingo depois do casamento, fui para o meu apartamento por volta do meio dia e encontrei Samuel com a roupa da noite anterior. Eu já sabia o que tinha acontecido, mas Miguel não quis me contar nada.

Respeitei, afinal era a sua privacidade e quando estivesse pronto, com certeza me procuraria para contar o que aconteceu.

Quando cheguei ao térreo, logo reconheci o carro branco estacionado em frente ao prédio.

– Pra onde que vamos? – Perguntei assim que entrei no carro.

– Oi, pra você também, sim, eu estou bem e você? – Vitor disse se inclinando para frente e me dando um selinho.

– Desculpa, oi, tudo bem? Eu estou bem também, mas pra onde vamos?

– Eu já disse que é surpresa, se aquieta, pelo amor de Deus.

– E eu já disse que odeio surpresas.

– E eu já disse pra lidar com isso, eu não vou te contar, agora chega de perguntas e aproveita a viagem.

Revirei os meus olhos e reparei em uma bandana vermelha em cima do painel. Peguei o tecido e olhei curiosa para Vitor.

– Pra que isso? – Perguntei esticando a bandana.

– Eu disse chega de perguntas.

– Você está me levando para um motel com a intenção de me vendar, me amarrar na cama e me foder?

Vitor freou o carro abruptamente e me encarou espantado.

– Mas é claro que não! Isso nunca passou pela minha cabeça! – Ele disse atropelando algumas palavras.

– Bem, isso não seria uma má ideia. – Comentei com um sorriso malicioso.

– Para de ser assanhada.

– Ao seu lado é impossível.

– Luísa!

Eu ri alto, Vitor sempre ficava envergonhado quando eu começava a falar sobre sexo, ele gostava de fazer, não de falar sobre.

– Posso saber pelo menos quanto tempo vamos demorar pra chegar no lugar? – Questionei um tempo depois.

– Mais ou menos uma hora. – Vitor respondeu olhando para o relógio do painel.

– Você está me levando pra onde? Rio de Janeiro?

– Não exagera.

– Vitor, meu amor, eu sempre vou exagerar. – Falei trocando a estação do rádio.

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