Melina sabe que os planos de Deus são maiores que os dela e as dificuldades não são capazes de ofuscar o poder do Criador em sua vida.
Otávio Montanari é um advogado renomado, tem um grande patrimônio líquido, uma casa enorme e todos os privilégios...
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Mergulho em meus pensamentos, imaginando como será o lugar. Provavelnente é bonito. Será que as pessoas por lá são legais? Será que tem animais? Amo animais.
Quando eu era pequena, sonhava em ser bailarina, então eu cresci, e me apaixonei por Medicina Veterinária. Achei que com meus vinte anos já estaria fazendo a faculdade, mas os planos de Deus foram diferentes na minha vida. Agora com vinte e três anos estou aqui, indo para um lugar que nem conheço, feliz da vida, porque ainda que eu não saiba onde estou pisando, eu confio. Confio com todas as minhas forças.
— Melina! — Ouço mamãe me chamar.
— Oi.— Me desligo de meus pensamentos.
— O sr. Rogério está falando com você, filha. — Tento entender quem é Rogério. Lembro-me do motorista.
— Perdão, moço. Pode falar.— Só agora olho para o seu rosto através do retrovisor. Em meio à tanto choro, nem me dei conta de que não havia sequer o cumprimentado.
— Perguntei se queria que eu ligasse o ar...
— Ah não, obrigada. Deus abençoe — Sorrio.
Ele balança a cabeça.
— Ah, e perdão pela demora. Ainda bem que o senhor chegou cedo, porque perderíamos o voo. — Rio de nervosismo, pensando na possibilidade.
— Bom... não vamos demorar muito pra chegar, o trajeto até o aeroporto é rápido. Vamos deixar esse carro lá, pois é alugado, depois pegaremos o avião. Quando chegarmos no outro aeroporto, aí sim pegaremos o carro do sr. Montanari para ir até a mansão. Já estou explicando para ficarem cientes de tudo. Aliás, a sra. Andrea mandou que eu viesse buscá -las na casa de vocês para facilitar a ida e evitar desencontros. Pode parecer sacrifício de tolo, mas com ela é tudo mais complicado.— Ele ri — Queria que vocês se sentissem confortáveis. É o jeito dela.— Sorrio, assentindo.
Acho legal da parte dele nos explicar. E já gostei da sra. Andrea.
— As passagens de vocês estão comigo. Tenham em mãos as identidades, será necessário.— Ele conclui. Concordamos.
