Melina sabe que os planos de Deus são maiores que os dela e as dificuldades não são capazes de ofuscar o poder do Criador em sua vida.
Otávio Montanari é um advogado renomado, tem um grande patrimônio líquido, uma casa enorme e todos os privilégios...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Um mês e alguns dias se passaram e sr. Otávio não falou mais comigo. Nem o necessário. Ele não parece estar com raiva, talvez só não queria se aproximar mesmo.
No entanto, por mais que não transpareça raiva em suas ações, ele ignora qualquer coisa que eu falo. Não vou dizer que não está me deixando agoniada, porque está, mas, não sei bem o motivo.
Uma coisa que não é da minha conta, também está me agoniando. Bom, foi Baltazar quem me contou, e sim, ele contou porque notou minha preocupação em relação à tudo o que acontece com aquele homem.
Aquela notícia que saiu no jornal sobre o sr. Otávio dirigir bêbado, foi uma armação, ele não tinha cometido o crime. Eles contrataram um detetive, que inclusive veio em algumas reuniões aqui, na parte da tarde. Tudo estava dando certo, conseguiram inocenta-lo e todo o mais, porém como a pessoa difícil que é, deu um de seus ataques e esbravejou com o detetive por ele estar demorando a achar o responsável pela armação, e no que isso deu? Simples. O homem meteu o pé e desistiu de terminar o caso. Agora temos que lidar com algumas paranóias do Bonito, para ele, qualquer um pode estar por trás disso, e essa pessoa pode atentar contra ele novamente. Eu espero em Deus, que não...
Neste momento, estou procurando por Marta, para avisar que eu finalmente consegui tirar uma mancha amarela que estava na bancada faziam três dias e não conseguíamos limpar de jeito nenhum.
— Marta?!— Grito. Sr. Otávio não está aqui, deu uma saída bem rápida, por isso estou gritando.
— Estou aqui!— Ela grita de volta, sei que está na área da despensa. Caminho até lá.
— Olha só! Adivinha quem conseguiu tirar a mancha da bancada? Ein? Ein?— Levanto as sobrancelhas freneticamente, jogando o cabelo para o lado. Segurando o pano em sua frente. Ela ri.
— Graças a Deus. Não aguentava mais ver aquela mancha.
— Eu sou demais, eu sei. Pode dizer... Era tinta de caneta.
— Convencida— Ela ri.
— Ai Marta, sabe? Desde que eu cheguei aqui, ainda não consegui conhecer nada. Queria dar um passeio— Suspiro, dando alguns passos, olhando para o teto, imaginando como seria legal dar uma volta, tomar um sorvete, conhecer o lugar—, mas não sei se o sr. Otávio vai me deixar sair em horário de trabalho. E além do mais, ele nem está falando comigo, queria saber o porquê.— Disparo a falar.—Eu achei que agora ele...
