Capítulo 4

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Entro na cozinha bastante inquieta

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Entro na cozinha bastante inquieta. Sei que não deveria estar tão indignada, mas pelo amor de Deus, que pessoa rude, precisava daquilo? Não precisava! Por que estou respondendo minha própria pergunta? Por que estou conversando comigo mesma? Meu Deus.

— Marta. Eu estou indignada! — Paro em frente à ela de costas para a bancada. — Encontrei um homem muito folgado lá fora, acho que era o jardineiro. Nossa!— Ela olha pra mim e balbucia alguma coisa entortando a boca enquanto fatia um tomate. Acho que ela está com alguma coceira no rosto. Continuo falando.— Você acredita que ele... não, primeiramente, ele me assustou, quase morri. Depois, eu o cumprimentei, e ele sequer respondeu. Me deixou com a mão no ar, e ainda me olhou com cara feia. Aí eu perguntei se ele era mudo, e disse que ele poderia ser mais educado. E também disse que algum bicho tinha mordido ele. É, eu sei que não devia ter falado assim, que Deus me perdo...— Ela continua entortando a cara.— Marta, o que foi? Você tá bem? Misericórdia! Daqui a pouco bate um vento e você fica com a cara torta!

—  Olha pra trás.— Ela sussurra. Faço o que ela manda e me deparo com o mesmo homem que vi no jardim.— Ham...— Ela coça a garganta.—  Esse é o patrão, Melina. Otávio Montanari. —  Ela diz, limpando as mãos no avental. Fico vermelha feito pimentão. Será que aquele buraco que eu queria cavar no aeroporto, pode ser cavado agora? Tento dizer alguma coisa mas não sai nada.

Meu Senhor da glória, agora eu parto de vez. Como é? Eu não acredito que fiz isso!

"Senhor, me ajuda. Não permita que ele nos demita, eu te peço Pai" - Oro em pensamento. 

Quem manda ter essa boca de lapa também?

Ele me olha com a expressão ainda fechada.

—  É um prazer te conhecer.— Diz, ironicamente. A voz dele é grossa como a de um trovão.

Ótimo. Agora ele definitivamente me odeia. Ele deixa a maçã que estava comendo em cima da bancada e se retira da cozinha.

— Ai Marta. Eu estraguei tudo.— Choramingo, assim que ele some de vista.— O homem que eu falei, era ele...— Marta arregala os olhos.

Verdadeiro AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora