Capítulo 26

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Encaro o copo com o líquido amarelado à minha frente

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Encaro o copo com o líquido amarelado à minha frente. Só de pensar que vai descer rasgando, cogito a possibilidade de desistir, mas preciso disso. No estado que estou, ainda é pouco...

Engulo a água com trinta gotas de dipirona. Ninguém merece, Jesus... Por que nessa casa não tem sequer um dipirona em comprimido?

Ouço o grito de Isabella, assim que pouso o copo de volta na bancada. Minha cabeça gira e o grito faz eco.

— Isabella. Olha pra mim. Para, para de gritar pelo amor de Deus!— Altero minha voz.

— Ai, pol que? Não posso mais bincar... Focê tá chata hoje!— Ela cruza os braços, emburrada.

— Eu estou com dor de cabeça. E você tem sorte de Otávio estar trabalhando agora, porque com os gritos que você dá, ele já teria aparecido aqui com certeza, te fazendo ficar pianinha.

Tlambém, dois chatos juntos dá ceto mesmo. Pol isso são namorados.— Ela mostra a língua

— Vem cá. Por que você não foi pra escola hoje, ein?— Pergunto.

Polque não tem água lá. Tchau. Vou bincar em oto lugar. Chata. Namorada do chato.— Estreito os olhos e ameaço ir atrás dela, só pra ficar em paz. O que funciona, porque ela sai correndo, rindo da minha cara.

Agora eu vi coisa. É cada desaforo!

Hoje não é o meu dia. 

Pelo menos todos já tomaram café e eu não preciso me preocupar com isso.

Me arrasto até a sala e deito no sofá, tentando relaxar porque daqui a pouco já é hora de preparar o almoço.

Sinto alguém se aproximar.

— Isabella, sai daqui!— Já me adianto, antes que ela venha me encher o saco.

— Melina? Querida, você está bem?— Ouço a voz de sra. Andrea.

 Me levanto bruscamente, morrendo de vergonha.

— Perdão. Eu pensei que fosse Isabella. Hoje eu não estou pra brincadeira e ela não entende isso.— Dou um riso nervoso.

Verdadeiro AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora