Capítulo 28

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Ponho-me de pé depois de orar, e caminho até a penteadeira para dar um jeito no cabelo

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Ponho-me de pé depois de orar, e caminho até a penteadeira para dar um jeito no cabelo. Acordei mais cedo do que o habitual, pois senti o sol bater em meu rosto antes mesmo de o despertador tocar. Deixei a janela aberta ontem, sem querer. Espero que não tenha entrado nenhuma barata ou qualquer outro bicho durante a noite.

O jantar foi maravilhoso e de tão feliz esqueci de fechar a janela.

Otávio me surpreendeu. E por mais que eu não queira criar expectativas, estou criando.

Senhor, me dê um sinal.

Pego a polaroide que o fotógrafo da praça tirou. A foto está tão bonita que nem parece um momento de total desespero. Rio sozinha. Será que posso considerar aquilo um abraço? Acho que não. Mas eu gostei daquele momento. Estar tão perto de Otávio me fez querer beijá-lo, mas eu não faria isso, não mesmo. Motivos? Otávio poderia não gostar, já que seus sentimentos talvez não sejam os mesmos que os meus e, isso me confundiria mais ainda.

Para que eu entregue meu coração à alguém, Deus precisa aprovar tal atitude primeiro. Não quero decepcionar o meu Senhor, Ele sabe o que é melhor para mim e eu confio em Seus planos.

Entro na cozinha e me dirijo até a pia, enchendo um copo com água.

— Então?— Ouço mamãe dizer, fazendo com que eu leve um susto, derramando a água.

Viro-me cautelosamente para a a bancada. Ela e Marta estão sentadas, me encarando, sorrindo. Pelo visto não fui só eu que acordei mais cedo.

— Me assustaram...—  Coloco a mão no peito, com o coração batendo acelerado.

— Não foi a nossa intenção. Mas, então?— Insiste.

— Foi bom.

— Foi bom... Só isso?— Agora é Marta quem fala.

— Foi muito bom...

— Melina! Nós queremos saber.— Mamãe continua.

— Eu gostei, foi legal, nós conversamos... Foi isso. Não criem expectativas... Nós saímos como amigos. Aliás, é isso que eu sou pra ele.

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