Capítulo 11

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— Cadê ele? Deixe-me vê-lo! Onde ele está?— Sentia meu peito queimar

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— Cadê ele? Deixe-me vê-lo! Onde ele está?— Sentia meu peito queimar. Não me diziam nada, nada! A angústia em meu peito só aumentava, minha visão já estava turva pelas lágrimas e queria escurecer, pelo cansaço físico e agora o emocional. Por que não me diziam nada? Onde ele estava?

— Precisamos que fique calma.— O médico me olhou. — O coração dele não aguentou, não tínhamos mais o que fazer...

Acordo num solavanco, com a mão sobre o peito. As lágrimas vêm com força e eu não consigo controla-las. Respiro fundo a fim de me acalmar. Clamo ao Senhor em pensamento para que ele alivie a dor. Limpo as lágrimas e sento na cama.

Checo o relógio e ainda são 02h00 da madrugada. Passou-se um mês desde o dia da minha quase demissão. Depois desse dia sr. Otávio mal olha na minha cara. Até os pedidos são por Marta, porque ele não se dirige à mim. Só não houverem mais brigas porque ele nem se atreve a desprezar Matteo na minha frente. Ele está se roendo de raiva porque os pais apoiam à mim e não à ele. Matteo me disse que tem uma apresentação do dia dos pais na escola o mês que vem, ele queria muito apresentar, mas sabe que o pai não vai aparecer. Me corta o coração...

Levanto da cama  e caminho em direção ao corredor. Minha garganta está ardendo. Esses dias estão um pouco frios o que causou irritação, e agora juntou com a sede, parece  que acendi um fósforo, engoli e de alguma forma a chama não apagou. 

Ando em direção à cozinha meio cambaleante, tentando firmar meus pés no chão, pois ainda  estou com muito sono.

Pego um copo no armário, me direciono até a pia, abro a torneira e a água começa a encher o copo. Bato de leve em meu rosto na tentativa de despertar. O copo acaba transbordando por causa de minha desatenção. Tento tirá-lo da pia, mas tudo que consigo é que um esguicho de água ensope meu pijama.

—Meu Jesus! — Exclamo. Se não é desastre, não é Melina.— Só eu pra fazer essas coisas...— Ouço a porta da sala se  abrir com agressividade.  Desperto de vez, porque no lugar da ardência, agora é meu coração que habita minha garganta.—Marta?— Nossa Melina, sério? Você acha mesmo que é Marta? - Penso. Descarto a possibilidade.— Quem está aí?— Isso mesmo, vai lá. Fala com o ladrão! Tá mais burra que os cavalos da carroça de Faraó - Meu subconsciente me acusa. 

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