Capítulo 3

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Adentramos os portões

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Adentramos os portões. Sr. Rogério estaciona o carro e saímos. Ele nos ajuda a tirar as malas do bagageiro e então caminhamos para dentro da casa. À medida que me aproximo, sinto que a casa vai me engolir de tão grande.  A verdade é que estou acostumada com casa pequena.

Espero que eles gostem da minha comida... Normalmente faço coisas simples, mas tenho uma carta na manga. Sei muitas receitas de "gente rica" como dizia vovó. Foi com ela que aprendi a cozinhar. Meu avô morreu quando eu tinha cinco anos, então vovó ficou sendo nossa única família, mas ela também morreu, dias antes de eu completar meus quinze anos. Temos alguns parentes distantes, mas bem distantes mesmo, nunca quiseram contato. São de terceiro, quarto, quinto graus. Papai é órfão, então não tem nenhuma família.

Por fim, espero que gostem da faxina de mamãe também, e isso eu tenho certeza que gostarão. Ela é muito detalhista com limpeza. Não chega a ser um TOC, mas ela odeia sujeira.

— Marta! — Sr. Rogério chama de onde estamos. Tomo um leve susto com seu breve grito.

— Desculpa.— Ele ri

—  Não foi nada, sr. Rogério...

— Olha, eu não ia falar nada não, mas por favor, não me chamem de senhor, eu nem sou tão velho assim.— Ele faz uma careta e mamãe e eu rimos.

— Tudo bem sr... quer dizer, Rogério. — Digo.

Dentro de segundos uma mulher baixinha vem correndo em nossa direção.

— Ai... Espera... Deixa eu respirar. Estou aqui. — Ela nos olha.— Ah, olá! Vocês são as novas contratadas! É um prazer conhecê-las, eu sou a Marta.— Ela me abraça do nada, toda afobada. Retribuo o abraço. Me parece uma pessoa muito legal. Depois de me abraçar ela vai até mamãe e a abraça também.— Olá pequena!— Abraça Isa. Ela é doidinha, gostei...

— Olá...— Digo meio envergonhada.

— Ah, não se acanhe, vocês vão se acostumar rápido com meu jeito. Eu sei que sou meio doida e tudo mais. É a alegria de Jesus na minha vida.— Sorrio de orelha a orelha quando ela diz isso.

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