2x11 - March of Crimes

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 POUCAS HORAS APÓS A MORTE DE LINCOLN DAVIS

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POUCAS HORAS APÓS A MORTE DE LINCOLN DAVIS

O sol começava a se pôr ao redor de Oakfield. Os moradores da cidade pareciam ainda não ter se recuperado da perda de Logan Bates quando foram fortemente surpreendidos pela notícia de que mais um corpo havia sido encontrado.

O mistério acima do responsável por trás daqueles crimes continuava sendo uma das coisas que mais perpassava a mente de cada pessoa daquele lugar. Ninguém sabia se deviam temer os próprios destinos, ou se estavam em perigo apenas por continuarem pisando no solo amaldiçoado da cidade. Era uma espécie de tortura da qual não sabiam como escapar ou, ao menos, se eram parte dela, para assim começar a dar um passo para fora do horror.

Viaturas policiais espalhavam-se por todo o perímetro ao redor da cena do crime, com uma quantidade de oficiais tão grande quanto. Pessoas fardadas eram vistas andando de um lado para o outro, algumas adentrando e saindo da casa e outras contendo a multidão. Esta, por sua vez, parecia mais aterrorizada do que o normal. Talvez o desastre começasse a atingir a mente da população ao que, finalmente, todos, sem exceções, começassem a perceber que se tratava realmente de um serial killer. Um novo serial killer.

A faixa amarela quase não era útil para segurar a enorme quantidade de curiosos, que se alastravam por longos cinco metros atrás dela, mas por sorte não era alvo de nenhum fanfarrão que tentasse ultrapassar por cima. Todos sabiam que a coisa estava mais séria do que imaginavam, e não ousavam brincar. Não ousavam se envolver.

A enorme construção da corretora de Lincoln mantinha-se estável do lado de fora, como se nunca tivesse sido tocada. Os aparelhos de construção continuavam espalhados e a residência mantinha-se suja de ovos e papel higiênico, com o pôr do sol logo atrás transformando-a em apenas uma sombra negra para quem a visse de frente, que era o caso de metade das pessoas que assistiam ao show, enquanto os oficiais faziam uma varredura completa no interior, legistas inspecionavam o local e repórteres formulavam suas matérias próximos à cena. E um pouco afastadas da multidão, num local onde tinham a vista completamente tampada pelas cabeças alheias, estavam Jordana e Emily.

Lado a lado, as sobreviventes pareciam negar mentalmente o que havia acontecido. Emily balançava a cabeça em negação de vez em quando, inconformada ao retratar o acontecimento em sua própria mente. Não sabia o quão ruim havia sido, e esperava que tivesse sido muito pouco, pois o corpo já havia sido levado muito tempo antes de chegarem. Jordana, ao lado, compartilhava do mesmo tormento, um pouco mais temerosa, no entanto. Enquanto Emily pensava em como queria pegar o culpado, a albina percebia que o terror começava a corroer seu ser pela segunda vez, o medo do desconhecido futuro chegando à si novamente numa onda de caos e temores.

— Eu estou me sentindo horrível — comentou Jordana.

Emily estranhamente entendeu ao que ela se referia, e balançou a cabeça para cima e para baixo, cruzando os braços para se aquecer do vento frio que passou ao dizer:

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