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Fabiane Narrando

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Fabiane Narrando

Na hora eu não consegui pensar em nada mais além de chegar até ele. Eu não sei como foi fácil deu chegar até ele, como se o destino tivesse a favor disso tudo.
Ele tentou me levar com ele porém os seguranças dele pegou ele no coloco praticamente. Depois da troca de tiro eles me cataram pelo cabelo e saíram me levando pra favela deles. Eles iam me bater tanto até que eu disse que era filha do Peixe e eles procuraram saber. Não demorou muito e tinha um carro em frente o lugar onde estávamos. Eles me colocaram no carro e então eu vi que esse carro estava me levando pro RJ. Eu perdi o meu celular nessa bagunça. Não demorou muito e eu cheguei lá, Peixe já estava lá com a cara fechada me esperando, os cara saíram e foram com ele até a casa dele.

—Nem:Que porra é essa Fabiane?
—Eu:Agora não por favor, minha cabeça está péssima—falo indo pra casa deixando ele falando sozinho.
Eu cheguei e só me joguei na cama e apaguei.

Dia seguinte eu acordei com o sol no meu rosto, eu me levantei e fui tomar banho. Assim que sai do banho bateram na porta.

—XXX:Sedex, bom dia.
—Eu:Bom dia—falo olhando para os lados sem entender.
—Xxx:Fabiane? Assina aqui por favor?
—Eu:Eu? Tá.—assinei
—XXX:Tenha um ótimo dia.
—Eu:Obrigada.
Eu entrei e abri. É um iPhone, eu ainda não sei quem comprou, porque ninguém sabe que eu perdi o meu.
Eu fiz o almoço e já estava de saída quando minha mãe chegou toda desesperada querendo saber o que aconteceu.
Eu expliquei pra ela e ela ficou assustada, falando que não me queria com o Poze mais, que ela nunca me viu assim.

Não demorou muito e o peixe chegou.
—Peixe:Chegou o celular?
—Eu:Sabia, sim e você sabe disso né.
—Peixe:Claro querida, eles me ligaram dizendo que seu celular ficou lá e que estava todo trincado.
—Eu:Imaginei mesmo, obrigada.
—Peixe:Agora vamos conversar.
—Eu:Não tenho nada pra conversar, tenho que trabalhar.
Ele me puxou pelo braço.
—Peixe:Vamos conversar!—fechou a cara.
—Eu:Ok vamos conversar paizão Peixe.
Eu me sentei e ele também, minha mãe sempre fica calada quando ele começa a falar.
—Peixe:Primeiro quero você longe do Poze.
—Eu:Hahha agora eu tenho que ficar longe das pessoas.
—Peixe:Fabiane longe dele, ele declarou guerra a mim! Ele quer a Vila, então ou você tá comigo ou você tá com ele.
Minha mãe ficou me olhando e eu fiquei sem reação.
—Eu:Nem com você nem com ele, eu to com minha mãe e vamos sair da vila.
—Peixe:Isso que eu também quero que vocês façam, vão pro Dendê.
—Eu:Nossa duvido.
—Peixe:Não quero você trabalhando mais, acabou, você não precisa disso.
—Eu:Como é que é?
—Peixe:Isso mesmo, vocês têm de tudo e sempre vão ter, vocês não precisam trabalhar.
—Eu:Aí você morre e a gente fica como?

Ficamos em um discursão por diversas horas até que eu aceitei os termos dele.

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