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Fabiane

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Fabiane

Hoje as meninas me chamaram pra ir no baile na Nova Holanda que vai ser comemoração do aniversário do mano de lá. E eu adoro baile.

—Nem:Onde você vai?
—Eu:Que?
—Nem:Escutei você falando no celular.
—Eu:A eu estava combinando com as garotas de irmos pra Nova hoje, tem baile comemoração do aniversário do mano de lá.
—Nem:(risos) e você acha que você vai?
—Eu:Não entendi o motivo da risada não, e é claro que eu vou—ri
—Nem:Como assim você vai Fabiane? Eu não posso entrar em favela de comando.
—Eu:Ué eu sei, mas idai?
—Nem:Aí você acha certo você ir?
—Eu:olha só não vem tirando minha liberdade não, eu sou mulher e não sou criança, eu sei muito bem que eu estou com você e devo respeito. Porém da mesma forma que eu não falo nada de você andar com meu pai pra cima e pra baixo, você também não vem corta minha onda não.
—Nem:É isso então Fabiane—falou saindo.
—Eu:A que saco, é isso mesmo.
Ele saiu batendo à porta e eu fiquei esperando a hora passar até que eu comecei a me arrumar. Eu estava prontinha pra ir quando o peixe entrou na minha casa.

—Eu:A eu mereço mesmo.
—Peixe:Não quero que você vá.
—Eu:É mas eu vou—ri
—Peixe:Você quer baile? A gente faz um baile aqui agora.
—Eu:Não começa, eu sempre sai pra todos tipos de baile.
—Peixe:Fabiane não é mais assim, agora eu estou solto e todo mundo sabe que você é minha filha.
—Eu:Não me convenceu—falo saindo de casa e entrando no uber.
Não demorou muito e eu já estava na NH, as meninas me encontraram.

Uma das minhas amigas está pegando o gerente de lá então deixou tranquila, eu comecei a beber.  Já havia passado uma hora e pouco e o baile estava melhor do que todos os outros até que....

—Poze:Eu sou o Mc Poze e to aqui de novo—fala no palco.
Eu olhei pra ele de onde eu estava, fui beber e foi quando eu bati de frente com a vaca daquela garota.

—Eu:A pronto.
—Pietra:Tranquila amor?
—Eu:Aí pirralha se manca.
—Pietra:Ele não me acha pirralha.
—Eu:Será que não?
—Pietra:Você acha que se ele pensasse isso de mim, ele iria me chamar pra vir com ele?
—Eu:Olha só mona, eu não quero nem saber o que ele acha. Nossa uau grande coisas em meu bem, não se empolga muito não tá? Se eu quiser que ele volte pra mim é só eu falar "oi".—falo me virando pra sair.
—Pietra:Pessoal aqui sabe que você é filha do Peixe?
Eu me virei e voltei até ela.
—Eu:Experimenta falar com alguém. Mas me responde uma coisa, o que sua mãe vai achar de você aqui? E o seu pai? Será que ele para de bancar a vagabunda da sua mãe e a vagabunda mirin que é você?—ri e me virei.
E de repente ela puxou meu cabelo, eu consegui me soltar dela e então enrolei minha mão no cabelo dela e soquei a cara dela. Ela me jogou pro chão e então veio diversos bandido separar até que o Poze me pegou por trás e me tirou de lá.

—Eu:Me solta caralho, vai cuidar da sua cria lá.
—Poze:Para porra, eu não te entendo garota.
—Eu:Não vem achando que fui eu que afrontei ela não em.
—Poze:Imagino que tenha sido ela, mas qual é a sua.
—Eu:A minha não é nenhuma.
—Poze:Ué então deixasse ela falando.
—Eu:Ok papai, posso ir? Isso não irá se repetir—falo me virando e então ele me puxou e me segurou pela nuca.
—Poze:Por que  você faz isso garota? Por que você não sai da minha vida? Você sabe que eu vou sempre estar por esses bailes.
—Eu:Fica tranquilo isso não vai mais acontecer, meu pai estava certo.—me soltei dele e sai andando.
—Poze:Pai? Você chama ele de pai?
—Eu:Não ! Você não tem liberdade pra discutir isso comigo.
—Poze:Não? Claro que eu tenho, eu posso muito bem jogar diversas coisas na sua cara.
—Eu:Vai pro inferno.
—Poze:Você vai comigo?
—Eu:Adeus Poze.
—Poze:Adeus não, até mais...
Eu peguei um uber e fui embora furiosa com aquela vaca que fez eu perder minha argola.

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