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NY

Chloe


Após contar a minhas amigas e elas quase enfartarem bem na minha frente e me repreender ao mesmo tempo por não ter me cuidado e pegado uma gravidez de um cara que nem ao menos está comigo e pelo que parece está apaixonado novamente, eu me encontro sozinha em meu apartamento. Perdida em meus pensamentos confusos e bagunçados, preciso por minha vida em ordem. Preciso fazer uma lista de prioridades porque com certeza eu não posso mais ignorar o fato de que estou grávida. Por mais que eu queira e muito esquecer tudo isso, não é mais possível.

Primeiro eu preciso pensar na faculdade e no meu estágio, acho que posso continuar com os dois até os sete meses. Segundo eu preciso fazer um plano de saúde pra mim e para esse bebê que está crescendo dentro de mim. Terceiro eu preciso contar ao meu pai sobre isso, sobre tudo que está acontecendo na minha vida. Não vai ser fácil!

E por último e talvez o mais difícil, eu preciso contar a Stephen que ele vai ser pai. Deus como eu vou fazer isso?

E se sua nova paixão/namorada encrencar com essa notícia? Respiro fundo. Talvez eu não deva atrapalhar sua vida, talvez ele não precise saber que estou grávida dele.

Meus lábios tremem e o choro ameaça a voltar novamente, nunca pensei que seria mãe sozinha. Só de pensar que talvez não seja uma boa contar a ele que fizemos um filho juntos meu coração se aperta. Porque eu o amo e isso era tudo que eu queria ter com ele um dia.

Me jogo pra trás fechando meus olhos por um tempinho enquanto sinto a dor da desilusão cutucar minhas feridas em meu coração.

Em algum momento eu apaguei ali no sofá por um bom tempo até que despertei com um susto, com o coração na boca pego meu celular que apita estridentemente e vejo que está na hora de ir para o aeroporto pegar meu voo para New Haven.



New Haven

São oito horas da manhã quando meu avião pousa na minha cidade natal e eu me obrigo a me revestir de coragem e atitude para enfrentar toda uma semana no mesmo lugar em que Stephen e ainda por cima fingir que não estou grávida e infeliz.

Dentro do táxi eu observo minha cidade com curiosidade e ao mesmo tempo nostalgia. Senti tanto a falta desse lugar, das memórias que eu criei aqui com meus amigos.

Me aproximando da estrada do farol eu peço ao motorista que me deixe em frente a casa de Stephen, ele para e eu desço do carro sentindo um enjoo se iniciar em meu estômago. Com minha mala do lado eu respiro fundo e espiro com calma enquanto o mundo gira ao meu redor por um tempinho.

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