Chloe é uma adolescente que vive em New Haven com seu pai. Recentemente abandonada pela sua mãe ela tenta superar a perda e o bullying que sofre na escola. Com a ajuda de sua única e melhor amiga ela vai tentar conquistar o coração de Dave, o garoto...
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O ar que sai de minha boca forma uma fumaça branca a minha frente e eu aperto mais o casaco ao redor de meu corpo enquanto olho com curiosidade a pequena cidade de Banff. Parece uma mini versão de New Haven só que com menos habitantes e muita neve.
- Chloe
Olho pra trás e vejo Stephen vir na minha direção com nossas malas, ele para na minha frente e pergunta colocando uma mecha de meu cabelo atrás de minha orelha ao mesmo tempo que me envolve em seu braço apertando seu corpo contra o meu.
- Tá um frio da porra aqui, você está bem?
Sorrio e confirmo com um aceno omitindo ligeiramente meu real estado de espírito, estou nervosa pra caralho agora que chegamos nesse lugar. Já não sei se foi uma boa ideia ter vindo e muito menos sugerido impedir Lito de cometer uma burrice. Sinceramente nós temos zero vírgula um por cento de sairmos bem sucedidos nessa missão.
- Ok, eu sei quando você está mentindo pra mim pequena. Vamos pro hotel, vou te aquecer!
Viro o olho pra ele e digo enquanto ele me solta e pega as malas com uma mão e coma outra segura minha cintura.
- Onde nós vamos ficar?
- Reservei um quarto pra gente no YWCA...
- Tô morrendo de fome!
Digo fazendo uma careta, ele sorri pra mim e beija minha testa enquanto andamos com um pouco de dificuldade pela calçada cheia de neve.
- Já estamos chegando mulher!
Lila
Ando com ele até o metro em silêncio me perguntando o porque eu aceitei ir conhecer sua nova casa. Isso é loucura e eu sei disso! Não posso deixar ele se aproximar de mim novamente, pior eu não posso me aproximar dele. Porque toda vez que eu vejo seus olhos azuis e seu rosto, toda vez que a realidade cai e eu o vejo vivo meu coração se enche de dúvidas e meu corpo responde de um jeito que não deveria a ele e toda sua presença.
- Eu moro no subúrbio de NY , afastado dos lugares onde eu costumava frequentar e das pessoas que podem me reconhecer...
Ele diz antes do trem parar na nossa frente, entro com ele e ando até o fim enquanto as pessoas entram apertando e diminuindo o espaço até ele ficar na minha frente colado ao meu corpo. Ele ergue seus braços sobre mim segurando na barra a cima de nossas cabeças formando um pequeno casulo. Com a respiração irregular eu tento não olhar pra cima, mas não consigo resistir e quando ergo meus olhos encontro os dele sobre mim. Nossas respirações se misturam e eu sinto minha pele se arrepiar embaixo de minha camisa. Eu estou caindo novamente!
- Por Deus!
Sussurro abaixando minha cabeça antes que cometa um grande erro. O trem para abruptamente e eu seguro sua cintura ao mesmo tempo em que ele me segura com um braço para que eu não caia. Fecho meus olhos, lentamente escorrego minhas mãos pra dentro de seu casaco abraçando sua cintura, ele me aperta contra si beijando o topo de minha cabeça.