Epílogo 4

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Três anos após a inauguração do ateliê.

_Liam, não me deixa cair, se eu cair com essa barriga, nunca mais levanto.
Digo me referindo a minha barriga de quase oito meses de gestação, agarrada o braço do meu amigo, enquanto ele me guia por uma estrada que parece ser de terra.

_Não vou te deixar cair, é só andar devagar, não precisa de pressa.

O dia começou cheio de surpresas, meu namorado não estava na cama quando acordei, mas tinha um baita café da manhã me esperando na cozinha, junto com uma carta, a carta mais linda e romântica escrita a mão por ele e no final dizia que precisava me arrumar para encontrar com ele e aqui estou eu.

Não faço a menor ideia de onde estou, só sei que demorou mais de uma hora para chegarmos, mais alguns minutos andando e sou parada por Liam.

_Agora é só apreciar o show.
Ele fala e tira a venda dos meus olhos.

Me assusto de início com a visão, mas logo entendo o que está acontecendo, estou em um tipo de penhasco e lá em baixo, montado em uma moto vermelho vejo Ravi, ele era pequena para o enorme espaço de areia.

Ele dá partida na moto e começa a dar voltas estranhas fazendo marcas no chão, levo a mão boca quando vejo que ele está escrevendo, lágrimas inundam meu olhos quando depois de alguns minutos ele termina de escrever casa comigo bem grande no imenso terreno de areia.

_Ai meu Deus.
Digo emocionada e sorrindo ao mesmo tempo, olho para Liam, que sorri com minha reação. _Como eu digo sim?
Pergunto falando o mais alto que posso, para que ele escute.

Meu celular vibrar na bolsa e atendo já sabendo que é ele.

"Sim, meu amor, sim."

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