Capítulo 31 - Borrão ( Bônus Ravi )

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Théo : Cola aí pra gente beber um pouco, tem uns litro novo na adega.

Penso um pouco no convite, meço as vantagens entre passar a noite com Hadassa e beber com os amigos, a primeira opção tem muito mais vantagens porém estou em falta com eles, estão me detonando no grupo alegando que fui preso pelas bolas. Bem, nunca estive tão satisfeito em ser preso.

De qualquer jeito posso passar lá depois de algumas doses e dormir com ela.

Eu : Pode ser, colo aí mais tarde.

Théo me manda um joinha, abro outra aba de conversa...

Eu : Fui intimado para umas doses pelos parça, estão carentes e sentido minha falta.

Hadassa : Oh meu Deus, que dó deles.

Eu : Se não der tempo te buscar, apareço de madrugada e faço uma pequena invasão ao teu quarto. 😏🤫

Hadassa : Okay, mas já chega pelado 😏😋

Eu : Vai vendo.

(...)

Estaciono minha moto em frente o casarão de Théo, ando até a varanda e já abro a porta entrando na casa bem arrumada e luxuosa, faço a caminho pela casa silenciosa até a sala de jogos, o lugar onde sempre ficamos quando o encontro é na casa do Théo.

Entro na sala e encontro o puto entretido jogando play quatro.

_Cadê o resto dos cara?
Pergunto me jogando numa poltrona ali.

_Marcelo e Jason estão chegando, Eric tá que nem tu, preso pelas bolas.
Théo maneia a cabeça em um sinal de desgosto.

_Tu fala como se não tivesse namorada.
Respondo.

_Namorada, não feiticeira.
Rebate sem tirar os olhos da Tv imensa.

Os dois que faltavam escolhem essa hora para chegarem e já fazendo algazarra como sempre.

_Ouvi falar que vamos beber ouro puro.
Marcelo senta na poltrona ao meu lado.

_Cadê, já tô com sede.
Jason comenta sentado na mesa de sinuca.

_Não vamos encher a cara com as bebidas caras do velho, ele me mataria, é só pra experimentar.
Théo pausa o jogo e vai até a adega.
Trás três garrafas e coloca em cima da mesa de sinuca.

_Ele gastou muito dinheiro com essas belezinhas, quase não liberou só uns gole.

Pego umas das garrafas, Whisky Royal Salutte, a garrafa de um litro preta com detalhes em dourado parecia ser bem cara, abro o lacre e aproximo o gargalo do nariz sentindo o cheiro forte e amadeirado da bebida.

_Whisky Dalmore 62.
Marcelo solta um assobio. _Que maravilha.

Théo abre a terceira garrafa de outro whisky caro servindo um pouco para cada um. Tomo um gole generoso sentindo o gosto marcante do líquido que esquenta por onde passa.

_É nesses horas que agradeço aos céus por seu pai ser viciado em whisky.
Jason comenta assim que degusta sua dose.

_Aproveitem suas doses que depois voltaremos para os litros de cinco mil.
Théo toma sua dose.

(...)

Duas latas de cerveja apenas e não consigo entender as reações do meu corpo, preferi não beber muito para dirigir sem perigo até a casa de Hadassa, só que parece que estou bebendo a dias, tá tudo girando, sinto meu corpo mole e não consigo completar uma frase inteira sem gagueja, estou suando, inquieto e com uma ereção teimosa, não tem motivos pra isso tá acontecendo, mas não consigo achar memorias ou qualquer coisa que acuse o meu estado.

Marcelo e Jason já foram embora e Théo diz ter ido ao banheiro, estou sentado em uma das poltronas, batendo os pés tentando entender as malditas sensações sem controle. Quando Théo voltar vou embora.

A porta da sala se abre chamando minha atenção e uma Lorena totalmente pelada entra no recinto, no mesmo momento em que minha ficha cai, é o mesmo momento em que meu corpo entra em colapso, a ereção chega a doer. Tenho certeza de que isso tem dedo dela porém minha vontade é de simplesmente me afundar em seu corpo. Preciso sair daqui.

Tá errado, esse não sou eu.

_O que... que tá fazendo?
Levanto da poltrona esbarrando em alguma coisa, me afasto quando Lorena tenta se aproximar.

_Só dando uma volta.
Ela anda lentamente, alisando seus dedos pelos móveis que passa. _mas olha que surpresa boa.
Seus dentes mordem os lábios molhados pelo gloss. Meu pau cresce mais.

Ando o mais rápido que consigo sem cair até a porta, não a respondo, não posso de maneira nenhuma me deixar levar, Hadassa não me perdoaria e era só chegar nela que teria meu alívio desejado. Giro a maçaneta da porta e a maldita não abre.

Viro para exigir que a infeliz abra a porta e a mesma está a centímetros de mim quando o faço.

_Porque a pressa Ravi?
Ela esfrega seu corpo nu em mim, engulo em seco e respiro fundo. Isso não pode está acontecendo._Eu tava pensando que a gente podia se divertir um pouco.

Ela enche sua mão com meu pau me tirando qualquer capacidade de raciocínio, seus lábios sugam a carne do meu pescoço, tudo se torna um borrão ao redor, já não consigo mais pensar. Giro seu corpo a tacando na parede, sem aviso ou gentileza, só com a necessidade de alívio, me afundo nela.

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