De volta para casa -33

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— Vamosss, vamos perder esse vôo. — Alex grita da porta.
— Ui que apressada. — Diane passa por ela.
— Chata. — Carol passa por ela rindo com Lorna.
— Irritante. — Piper ri da cara de tédio da Alex e a morena tranca a porta, entrando todas no táxi, rumo ao aeroporto.  

Elas pegam o avião. Que era duas fileiras de três poltronas, as passagens foram compradas juntas, fazendo com que saísse em sequência os assentos, ficando uma do lado da  outra.    A viagem seria um pouco mais longa dessa vez.

  No vôo, Piper fica do lado da janela a sua esquerda e a sua direita estava Alex, Lorna, e do outro lado Carol, Diane e o advogado. 

Alex nunca foi de demonstrar medo, angústia por nada. Mas não conseguia deixar de pensar em tudo o que aconteceu, em como Piper iria ficar sem ela? O que ia acontecer e como iria acontecer?... As duvidas eram tantas e a deixava tão nervosa que às vezes suas expressões entregavam isso.

Piper olhava pela janela fixamente para as nuvens e viajando  nos pensamentos.

Povs Alex:

Dica número um: 

   Nunca ajude uma pessoa com um corpo, não digo por Sylvie ser minha ex, mas por ser um crime! Ah não ser que sua ex foi uma filha da puta com você, aí você não ajuda nem se ela precisar de comida. 

No meu caso, eu mandei ela ir embora e deixar tudo que eu resolveria... Quase deu certo e isso nos leva a dica número 2.

Dica número dois: 

  Se certifique de que você tem força suficiente para aguentar a merda toda nas costas.

Dica número três: 

    Tenha a coragem de tomar a atitude certa, por mais que custe uma vida.

Dica número quatro e a mais importante!: 

     Nunca, em hipótese alguma meta alguma pessoa nessa merda, o problema é seu e não dela. Não envolva ninguém, nunca. 

Se der errado só um se fode.

Olha para ela... O que será que está pensando?!

Droga, a quem estou querendo enganar? 

Eu não sou forte suficiente para isso, não vou aguentar ficar longe dela, da minha mãe... Elas são minha base e sem elas estou desfalcada, eu não sei o que fazer. 

   Alex também se perde nos pensamentos e sem notar descansa a cabeça no ombro da loira que olha surpresa para a namorada e a acolhe passando o braço em volta da morena. 

Povs Piper: 

   Que merda isso tudo. Se eu tivesse insistido mais ela não teria feito isso, ajudar alguém com um homicídio​ era uma coisa idiota e era óbvio que não daria certo. 

     Olha para ela, nem parece aquela Alex fria que eu conheço desde criança, a que não tinha sentimentos... 

Está aqui de cabeça baixa e pela primeira vez quem está a acolhendo e cuidando sou eu. 

Ela segurou meu mundo diversas vezes e chegou a minha hora de não deixar-la cair.

   Elas permanecem em silêncio durante um bom tempo de vôo, somente trocando olhares e carinhos. As luzes de abaixam, para que os outros passageiros possam dormir. 

— Você está bem? 

— Estou, você está?

—Estou. 

— Vamos assistir alguma coisa?

— Se quiser, eu estou satisfeita assistindo seu rosto. — Alex comenta.

—Você é adorável. Mas acho melhor nós assistirmos algum filme ou sei lá. — pega os fones

— Por que a insistência?

— Ah você sabe... Problemas... 

—Que tipo de problemas?

— Você. — desembola os fios e liga o monitor.

— Eu sou o seu problema? 

— Não. — a loira ri e diminui o tom de voz— Ficar perto de você me deixa tentada.

— Tentada? Com tesão é mais bonito, e eu sei todas ficam excitadas comigo perto. — A loira da um cutucão nela— Um dos meus fetiches é transar em avião sabia? 

— Sua irmã está do lado, toma jeito. 

— Lorna dorme igual pedra. 

— Alex não, esquece.

— Banheiro? — elas se olham e a morena solta um sorriso perverso.

— Você para com isso.

A morena olha fazendo bico e rindo da ideia.

— Isso daria um livro.

— Qual seria o título?

— A última transa antes da sentença.

—  Que horror, não faz piada com isso.

Elas escolhem um filme e assistem dividindo o fone e a coberta. Todos dormiam no avião, um ou outro estava acordado.

Após uma hora de filme a morena interrompe o silêncio delas.

— Eu preciso ir no banheiro. 

— Quer que eu pause? 

— Não precisa. 

Ela se levanta com cuidado para não acordar Lorna e ninguém. E vai ao banheiro. 

— Que se foda. — A loira levanta com cuidado passando por todos e vai na porta do banheiro no aguardo de Alex.

A morena abre a porta e a loira a empurra para dentro trancando a porta novamente. 

— Mais o que... 

— Cala a boca. — a beija, Alex retribui. E o clima esquenta. — Se formos pegas vai dar uma confusão. 

Alex coloca ela sentada na pia ainda a beijando. — Não me incomodo em adicionar mais uns anos de pena por sexo. 

      Antes que a loira pudesse falar qualquer coisa Alex tampa a boca dela com uma das mãos e outra a morena introduz na região íntima dela. Sem poder gemer com o vai e vem da morena, ela só vira os olhos e Alex adorava ver como ela ainda era dona do controle. 

  Alex tira a mão da boca dela e faz um sinal de silêncio, se abaixando lentamente fazendo a cara de pervertida que só ela sabe fazer. Ficando no meio das pernas dela, não perde tempo ao começar a fazer seu trabalho com a língua sobe e desce, vem e vai, rapidamente ela acha o ponto G dela. Passando com a língua sobre o clitóris, já sente a loira tremer e segurando com vontade o gemido. Alex não para de olhar um minuto para ela, de repente sente a vagina dela piscar e gozar em sua boca. 

   Elas precisam de um tempo para se recuperar.

— Isso... Foi... Rápido e intenso. Puta merda, Vause. — penteia o cabelo para trás.

— Estamos em um banheiro de avião, tem que ser rápido. — sorri limpando a boca na tentativa de sedução. — Fetiche realizado com sucesso.

— Sua última transa antes de ser presa. Muito romântico. 

Elas saem do banheiro e voltam para os assentos como se nada tivesse acontecido.

Back to me (Vauseman) Onde histórias criam vida. Descubra agora