Back to me (Vauseman)

O julgamento parte 2 -35

  Vause e o advogado conversavam entre eles e a família dela estava sentada todos muito tensos com o julgamento. 

E o juiz volta para continuar.

— Pode nos falar sobre o acidente e a fuga? 

— Bem, eu estava com as cinzas de Escobar e os capangas dele as queriam. Mas eu não entreguei do jeito adequado e eles não gostaram, então começaram a nos seguir. Até que pararam e entraram em contato pelo celular, falando que mais frente tinha um precipício ou uma parede e eu poderia escolher de qual forma poderia me matar. O carro estava rápido, não daria tempo de frear totalmente então Piper me apoiou na decisão de jogar o carro contra a parede, teríamos mais chances de sobreviver do que caindo de muitos metros de altura.

—A testemunha por favor pode nos confirmar como tudo ocorreu?

Piper se levanta e vai— Sim excelência, ao chegarmos no hotel como ela já havia dito percebemos que tinha alguém nos seguindo. E as descrições daquele homem batiam com o homem que me perseguiu dentro do hotel e chegou em mim, só fui me dar conta muito tempo depois. 

Infelizmente quando ele notou que eu vi que era ele, o mesmo ficou na porta do meu quarto e apostou um rally com a Alex. 

— Você sabia do corpo de Escobar? 

Ela olha fixamente para Alex.— Não sabia. 

— Foi contra sua vontade então? 

— Não, Alex queria viajar repentinamente para longe e eu não queria deixar, insisti para que eu fosse junto e ela concordou.  Disse que Sylvie era uma amiga dela e que ia aproveitar as férias juntas.

— Então você está dizendo para o júri que não sabia que dentro das malas de vocês haviam partes de corpo humano?

— Não senhor. E bem no mesmo dia houve o acidente.

— Como foi quando você acordou?

— Eu estava presa em um porão ao que eu percebi, junto com outras mulheres, eu estava machucada mas alguém cuidou dos ferimentos enquanto eu estava apagada. 

— Ok. Sente-se... Bom vamos dar mais um intervalo, pode conversar com a sua família.

Alex se levanta e vai até as meninas enquanto o advogado falava com o júri. 

—Você ta bem?

— To. — Abraça Piper — Obrigada por se salvar ali, fez o que eu pedi. Agradeço é menos uma preocupação. 

— Eu não sei se ele acreditou e eu tô com medo do resultado.

—eu sei. —abraçou-a bem forte 

Pouco mais de quinze minutos depois o juiz volta. 

— Vause, o júri já  tem uma  parcial do que decidiram. Mas antes gostaria de trazer mais algumas testemunhas e fazer as somas da cooperação com o exército e polícia federal. 

Vause volta para o seu lugar e todos se sentam novamente e o juiz faz um sinal para que o guarde libere a entrada.

De repente entram várias mulheres com cartazes e gritando pelo nome de Alex, eram as mulheres que foram salvas aquele dia. Deixando a família Vause e Chapman muito surpresa e Vause emocionada.

Juiz bate o martelo— Ordem. Ordem! 

Todas ficam em silêncio.

Juíz— As testemunhas por favor.

O que Alex não esperava era que Berlim, O soldado 365 e o soldado Felipe entrassem pela porta para testemunhar a favor dela.

Juiz— Soldados e agente sejam bem vindos. Partam do princípio, por favor agente Berlim comece.

Cada um dos oficiais deram uma declaração de Vause para o juiz. Sem contar no poder feminino que agora dominava o tribunal. E o júri faz uma nova e a decisão final da sentença de Alex. 

— Bem, se fôssemos julgar sem nenhum tipo de defesa Alex pegaria uma prisão de muitos anos. Só de homicídio levaria 20 anos, temos ainda sequestro, burlar um sistema federal, omissão... Bem tais direitos humanos, advogados e testemunhas diminuíram muito o tempo real de prisão. Estou com o resultado em mãos, aqui esta um número de acordo com o júri já levando em conta as defesas, testemunhas, e a cooperação com o estado. Agradeço a todos os presentes aqui e a sentença de Alexandra Pearl Vause será de —abre o envelope — Um ano e dois meses na penitenciária feminina de Nova York.   —bate o martelo finalizando o julgamento.

Alex leva as mãos na cabeça de olhos fechados. E os policiais chegam nela a algemando. 

Piper estava desesperada e é detida pelos policiais, enquanto outros levavam a morena para a penitenciária. 

Povs Alex: 

   Um ano e dois meses não é tanto, eu esperava bem mais... Mas ficar todo esse tempo longe vai ser barra. 

Eu vi Piper surtar e ser detida pelos funcionários, minha mãe abaixar a cabeça e provavelmente orar por mim... Meu Deus a que ponto chegamos? 

Advogados e os oficiais conversavam entre si.

Berlim— Coitada, eu nem sei o que falar para a família.

Felipe— Não tem o que falar, realmente ela tem que ser condenada por algo.  E tipo ela pegou uma pena surreal de tão baixa, então estou feliz por ela e a família deveria ficar também.

Advogado— Eu vou tentar um  habeas corpus e tentar diminuir a pena dela.

Berlim— Tem como reduzir mais do que isso?

Advogado— Eu posso tentar. — Fábio sorri para ela — É o meu trabalho. 

— AGENTE BERLIM! 

A agente olha para trás e Piper vem chorando até ela e os policiais atrás dela.

Berlim— Ei, pode deixar ela comigo. — mostra o distintivo. — O que foi? 

—Um ano é muito. Por favor não deixa.

—Piper infelizmente eu não posso fazer nada. Tudo o que podíamos fazer fizemos. Agora é torcer para que ela não arrume encrenca e saia até antes por bom comportamento. 

Stella vem correndo ofegante— Te achei. — Piper a abraça— Não fica assim, vai passar rápido.

Berlim a olha de cima a baixo. E Stella sem perceber sai com a loira a levando até o carro.