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        As Chinesas vão para trás da líder. Que fica meio assustada pois não esperava que elas aparecessem. 

— O que querem?

— Que deixe ela em paz. — Maca fala. — Ou vamos ter que fazer coisas que não queremos. 

— Qual é vocês não machucam nem cachorro.

— Bem, não machucamos cachorros isso é cruel. — Zulema fala com deboche — É verdade que vocês fazem pastel de Cachorro no Brasil? Ah por favor diga que não...

— Vou acabar com você, Zahir.

— Bem vem então. Uuuuuuia — Faz uma pose da garça 

Maca— Alex sai daqui. 

E a morena sai rapidamente.

Zahir da passos na direção das japonesas e empurra Mahina que logo cai no chão. — Fracote... Cade as flangas do karatê? 

       O que se vê é Mahina fazendo um sinal e as outras vão para cima delas. 

Uma briga começa, japonesas de um lado e o bloco H de outro. Infelizmente elas eram 3 e as Chinesas eram em várias, tirando as viciadas comuns que entraram para a outra gangue. 

A briga estava acontecendo e não estava bonita. 

Quando Zulema se da por conta Franky estava no meio da pancadaria até derrotarem as Chinesas que recuaram para o próprio bem. 

— Por que não me chamaram? — Franky se encosta na parede ofegante.

— A novata se metendo em brigas. 

— A Cleópatra brigando... 

Macarena sai da lavanderia junto com Nichols, atrás de Vause.

— Obrigada pela sua boa ação de bater em chinesas. 

— Eu gosto dos produtos chineses, mas não gosto da comida.

A outra ri. — A propósito eu me chamo Zulema. E eu não sou egípcia. 

Elas saem rindo e vão para o complexo H. 

A guerra estava feita, Mahina não iria deixar isso por assim. Então logo vão tentar algo novamente e disso Zulema tem certeza. 

Alex fica aliviada ao ver que tudo ficou " bem", Maca teve alguns arranhões, mas faz parte. 

A novata Franky Doyle se envolveu na briga do bloco sem nada em troca coisa que as meninas achavam estranho. 

A briga não chegou aos ouvidos dos guardas, Alex por enquanto estava em paz com sua condicional, as Chinesas somente a olham mas não fazem nada. 

— O que tá fazendo? 

— Que susto. 

— Foi mal. Tô sabendo que vai sair né... 

— Sim. Não aguento mais esse lugar.

— Entendo, que bom.

— Por que está presa?

— Bati em um escroto que me humilhou durante vários episódios de um programa de culinária que eu participava, joguei óleo fervente nele e fui processada. 

— Acho que eu vi alguma coisa sobre isso.

— Pois é... — Franky sorri orgulhosa de certa forma de si mesmo e senta. 

— Vause, visita para você. 

— Ué. — Se levanta e acompanha o guarda até uma sala onde seu advogado Fábio estava presente. — O que houve? 

— Tenho notícias. Um novo depoimento.

— De quem? — senta e pega o copo de café que ele sempre trás 

— Sylvie Montgomery. Ela reapareceu se declarando culpada pelo o homicídio do Escobar. — Alex fica pasma com a notícia — E ao que parece também ela tem distúrbios mentais sérios e trouxe a arma do crime. — Alex realmente não estava acreditando — Entretanto não sei se isso vai provar a sua inocência até sair o resultado. 

— Que diferença isso faz? Eu vou sair semana que vem.

— Sob condicional, dependendo do resultado da arma do crime você é inocentada e estará livre de qualquer coisa daqui, sem condicional nem nada. Sylvie vai ser presa, isso é sem sombra de dúvidas. 

— Nunca pensei que chegaria a esse ponto, a Sylvie demonstrava sinais mas eu a levei no médico e eles deram a medicação. 

— Está na cara que não funcionou ou ela não tomou.

— É bem mais provável. Enfim, obrigada mais uma vez Fábio. 

— Sobre sua soltura... Não mudou de idéia? 

— Não. Não a quero aqui. 

— Está bem... — Ele sai da sala e o guarda a escolta novamente até a cela. 

  Um dia se passa e Alex se vê mais perto de sua liberdade. Hoje era dia de visitas na penitenciária sua família viria para conversarem. Alex já estava esperando na sala, até que todas entram... Inclusive Piper e iniciam uma conversa amigável, mas Alex ignora a loira ao máximo toda vez que a mesma se pronuncia.

— Isso quer dizer que ela vai ficar aqui? 

— Não sei, talvez sim. Ou internada numa psiquiatria.

— Filha, isso é ótimo. Assim ela sai totalmente da sua vida. E você fica livre de ficha limpa.

— Sim, eu conto com isso. O que me deixa mais puta da cara é que ela esperou UM ANO para vir se entregar. 

— Ela gosta de você ainda, deve ter se sentido culpada.

— Não, ela se sentiu perdida e entediada. Conheço bem a peça. — olha para a irmã— E você Lor, tô sabendo de você com a Nicky. 

A mesma fica vermelha e sorri — Não tá sabendo de nada, porque não tem nada pra saber. 

— Aham. Nicky disse que você ia sugerir visitas conjugais, isso é verdade?

— Você tem que parar de levar tudo ao pé da letra. 

— Vause, tem uma das suas companheiras de cela querendo falar com você ali na porta. 

Alex sem entender nada vai com a guarda e Macarena estava na recepção. 

— Amor?

— E aí não quer me apresentar para sua família, como sua namorada? — olha para a mesa — Pelo visto estão todas ali, momento ideal. 



Back to me (Vauseman) Onde histórias criam vida. Descubra agora