Os policiais as levam para casa, Piper apesar de estar ferida estava bem e preferiu ficar com a família do que no hospital já que não era necessário.
Carol e as meninas as receberam com aplausos, abraços, sorrisos e um jantar maravilhoso estava sendo preparado pelas garotas.
Enquanto o jantar não ficava pronto, Alex e Piper conversavam na sala.
— Você está melhor?
— Um banho faz milagres. Foi horrível ficar lá.
— Me conta. — a morena fica de lado no sofá olhando para a loira e tomando café.
— Muitos gritos, muito sofrimento, sabe? Eu estava ali a poucos dias e a mulher da frente estava a três anos. Sinceramente como as pessoas podem ser tão cruéis assim? Amor eles nos acorrentavam toda noite e deixava a gente naquele chão com papelão, sei lá o que era aquilo. E a gente comia só pão e água no almoço e janta.
— Que horror. Mas por que eles queriam tantas mulheres?
— Exposição, fotografias, punhetas e ajudar na fabricação de algum tipo de drogas.
— Você foi guerreira e forte.
— Não, a guerreira aqui é você.
Elas riem e trocam beijos e abraços.
— Eu preciso falar uma coisa.
— Pode falar. — a loira olha nos olhos dela.
— Eu vou ser presa.
— QUE?
— Calma. Estou sendo acusada de cúmplice por homicídio.
— Mas você não teve parte nisso, Alex eu vou pedir um advogado.
— Ei, ei. Eu já tenho um advogado e ele está fazendo de tudo para nos ajudar. A não ser que Sylvie se entregue eu irei para a prisão. Eu mereci, fui idiota ao tentar ajudar-la mesmo sabendo que poderia dar tudo errado
E eu aceito isso é sério.— Por que você contou tudo?
— Porque você estava em perigo, eu não me importo com nada nesse mundo, a não ser contigo. E olha só pra você, está bem e viva!
— Você não pode ir presa. — começa a chorar. — Não pode, você não tem culpa.
— Amor, amor eu ajudei ela eu sabia que não ia dar certo, eu errei ao deixar você vir. —abraça ela — Vai ficar tudo bem, o Fábio conseguiu me transferir pra perto de casa assim vamos nos ver sempre que der.
— Eu vou acampar no portão da prisão para não perder um segundo sequer.
— Promete?
— Prometo.
— Meninas o jantar está pronto!!
—Hum, oba! — Piper levanta limpando as lágrimas. — Vamos?
— Já vou, primeiro vou fazer uma ligação tá bem?
— Tá, não demora.
Alex pega o celular e vai na sacada da casa, digitando um número.
— Alô?
— Berlim, é a Vause.
— Vause, só um momento.
O barulho era ensurdecedor e fica mais tranquilo.
— Como está?
— Estamos bem. Só liguei para saber como foi.
— Deu tudo certo, bem não de início, ele notou algo. Mas eu resolvi tudo e ele está preso.
— Fico muito feliz. Obrigada por todo o trabalho em que fizeram.
— De nada. Por que não vem na festa de comemoração da missão?
Alex se vira para a porta de vidro e através dela vê Piper rindo com as outras meninas.
— Não, eu acho que não. Vou ficar aqui e aproveitar a minha família, sabe Deus quanto tempo vou ficar trancada.
— Não vai ser muito, as coisas estão ao seu favor Vause. Você salvou um policial, serviu de auxiliar de "agente", descobriu uma facção que nem sonhávamos que existia, salvou umas 100 mulheres e o corpo era de um cara mais procurado do que vídeo porno na internet... Enfim mas se cuida, qualquer coisa me liga.
— Obrigada. — sorria em gratidão — Missão concluída com sucesso agente Berlim.
—Missão concluída com sucesso soldada 366.
Elas riem e Alex desliga o telefone, voltando para dentro com um sorriso imenso. Diane e Carol gargalhavam demais.
Alex—O que está acontecendo?
Carol— Não tenho idéia.
—Ai eu não consigo respirar. — Piper fica séria mas torna a rir arrancando risadas da morena.
Elas jantam assim nessa alegria toda.
E logo vão descansar, pois no dia seguinte teriam que voltar para casa e terminar de resolver tudo isso.
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Back to me (Vauseman)
Roman d'amourSenti meu coração se destruir em milhões de pedaços quando a vi chorar daquele jeito... Eu a deixei para trás chamando o meu nome e pedindo para escuta-la. Hoje eu posso talvez dizer que estou bem, foi difícil pra mim ver o nosso fim. Nós nos...