Back to me (Vauseman)

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    Sofie foi para o hospital e preencheu toda a documentação enquanto Alex seria atendida com urgência.  E quandk estava um pouco mais calma ligou para Piper pelo celular da morena, a loira atende rapidamente mas por incrível que pareça se negou ir ao hospital, Diane e Lorna já estavam a caminho. 

[...]

— Vem cá qual é a sua? — Sofie chama a atenção da loira pelo telefone antes de encerrar. 

— Desculpe??? 

— Alex foi baleada correndo​ riscos de ficar paraplégica e você ainda se nega de vir? Garota??? 

— Olha só, Berlim não estou me negando apenas disse que não posso ir pra porra do hospital, se você se importa tanto assim pode ficar aí com ela. Já que ela baba por você. 

— Ah por favor, isso não é sobre mim ou você. Para de ser egoísta pelo menos um minuto da sua vida e pensa nela, porra. — a morena andava de um lado para o outro com a mão na cabeça pensativa– Você realmente não vê que ela te ama né? Por que diabos faz isso com ela então? Esse joguinho de chove e não molha? Você não se preocupa com ela? 

— Claro que eu me preocupo! Eu a amo e isso não vai mudar, mas agora eu não posso ir para o hospital, Berlim! Não posso e não quero. Ver Alex nessa situação vai acabar comigo, eu sei que ela é forte e em um dia vai sair pulando por aí. Eu conheço a Alex como ninguém, de trás pra frente, do verso e reverso, ela é forte. E sei que ela vai entender minha ausência. 

— Então tá bom. Não venha mesmo. É bem melhor porquê eu já passei do meu limite com você loirinha, sabe por quantas noites eu tive que dar colo pra Alex chorar por sua causa? Sabe quantos porres dela eu tive que aturar por sua causa? Pois é... Foram muitos, aprendi a te desprezar por ela... Já que ela não enxerga que você só a faz de gato e sapato. Se antes eu já não gostava de você, agora então... 

— Você não sabe nada sobre mim...

— Eu sou uma agente, eu sei exatamente quem você é, como é e esse seu jeitinho mesquinho não vai te levar a algum. Pode deixar que eu mando lembranças para a Alex quando ela acordar. — Desliga em um surto e com os dedos polegar e indicador coça a testa. 

    Horas de atendimento médico se passam e Diane, Lorna e Berlim estavam o tempo todo ao lado da porta esperando por notícias.

— Agente? — o médico sai da sala e ela vai até ele — Bem a senhorita Vause vai precisar de repouso, mas ela está bem. — confere a prancheta. — Foi somente um susto na medula e coluna, mas não vai afetar os movimentos dos membros. — todas vibram— A bala se desfez ao ser disparada, temos pedaços mínimos dela que retiramos. 

— Se desfez? Como... 

— Não sabemos, mas se a bala tivesse entrado inteira ela com certeza estaria sem movimento das pernas e alguns membros do corpo, como a medula espinhal é praticamente quem da todos os movimentos musculares ela estaria paraplégica, se por sorte não ficasse tetraplégica.  — ele cumprimenta Diane e Lorna — Então fiquem tranquilas que ela só vai precisar de repouso por um longo tempo. — ele olha novamente na prancheta— E bem vocês poderão visitar ela daqui um tempinho estão finalizando o procedimento.

— Obrigada. — o doutor bem prestativo sai Sorridente. 

— Ele deu moral para você. — Lorna comenta e Berlim faz uma insinuação de vômito rindo. 

— Vocês tem certeza que a Alex não é um tipo de Supergirl não? Mulher de aço? Porque olha... Com tudo o que aconteceu ela está inteirinha.

— Minha filha só é guerreira mesmo, Alex sempre foi forte e ela é literalmente dona da frase " Vaso ruim não quebra."  

— As Vause são fodas. — Lorna comenta. — Mas que porra aconteceu para a Piper não vir? Gente, isso não entra na minha cabeça, sério. Não vou me meter mas a Alex vai ter que tomar uma decisão agora, ou ela acorda pra vida ou fica dando uma de trouxa pra sempre. — Lorna olha para a agente que estava encarando uma pessoa no fim do corredor. — Berlim? 

Uma pessoa de blusa preta, boné e agindo estranhamente estava no fim do corredor inquieto.

— Quem é aquele? — Desconfiada coloca a mão no coldre na coxa onde a sua arma está pendurada. 

— Não faço idéia. — Lorna comenta.