15. Hospital

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Jimin

Não conseguia abrir os olhos. Meu corpo doía, mas eu não tinha certeza em qual parte. Sonhei com Jungkook, no começo, ele dizia que me amava, o que de certa forma me deixou feliz. Mas, em certo ponto, o assassino apareceu, coberto de sangue e ao redor dele, várias pessoas, todas mortas, caídas no chão. Eu ia em busca de Jungkook, e quando eu olhava para baixo, era ele, morto aos meus pés, e a faca nas minhas mãos. Não me lembro de ter tido um pesadelo tão vivido e tão horrível, em toda a vida. 

Me remexi um pouco, tentando sentir os dedos dos pés, estavam cobertos. Abri um olho e depois outro. Aspirei o ar com força, e o cheiro suave como o de nuvens de algodão, me atingiu. A sensação de conforto foi imediato. Jungkook

Mas ele não estava lá, invés disso, Taehyung falava com a minha mãe? Como assim? Franzi o cenho. 

- Como é que vocês se conhecem - Perguntei, ganhando a atenção dos dois, que sorriram para mim, observei ao redor - e o que eu estou fazendo em um hospital? 

- Jiminie-ssi, como você se sente? - Taehyung perguntou. Seu semblante era de preocupação. 

- Bem, eu acho - Olhei para a minha mãe que tinha uma cara de pena, como se eu tivesse 5 anos, e acabado de ralar o joelho - Pode me explicar? 

- Ah! claro. Não sei de muita coisa, parece que você se sentiu mal enquanto retocava a maquiagem, Jeon te carregou até o hospital, e não saiu daqui até agora. Deve estar conversando com algum médico. Ele está com aquela cara de “ou me dão o que eu quero, ou estão mortos”. 

- Eu? passei mal? mas como? Que horas são? eu…- Lembrei na hora dos doces, será que estavam envenenados? Preciso falar com Jungkook, essa história não me entra. 

- Também não sei, quando você desmaiou, não me deixaram chegar perto. Não sabia em que hospital você estava, até que o Namjoon Hyung me ligou, pedindo pra que eu ficasse com você. São quatro da tarde, você dormiu por mais de um dia. - Ele deu de ombros. Encarei minha mãe, ela parece saber algo que eu não sei. 

- Anjinho, você pode ir atrás do Jeon pra mim? - Tae assentiu e saiu. 

- Fiquei preocupada com você, filho - Minha mãe alisou meus cabelos. 

- Hmm... não adianta me enrolar, eu sei que você sabe de alguma coisa - Ela me encarava, e eu a olhava de volta. Nem uma respiração passava despercebida. Era uma guerra entre os dois ômegas Parks. Abri um sorriso ladino. 

- Não sei do que você está falando - Ninguém desviava o olhar, uma gota de suor descia pela minha testa. 

- Se você não me disser, eu descubro, sabe que eu consigo - Agora, era ela quem sorria. 

- Que argumento terrível, não te ensinei assim - Respirei fundo, quase desistindo. 

- Ah certo… Seu filho, ÚNICO filho, quase morre e você fica aí, fingindo que não sabe de nada. Obrigada PARK HAEWOON - Ela finalmente desviou o olhar. hehe, venci. 

Minha mãe sentou na cama, chegando bem perto de mim e sussurrou tudo de uma vez só no meu ouvido. 

- Você foi envenenado por uma planta chamada aconite, não sei muito, mas o médico deixou escapar, que estava no batom que passaram em você mais cedo. Seu namoradinho sabe mais, ele quase colocou o hospital a baixo para fazer você acordar - Assenti e me calei. Minha mãe alisou meus cabelos - Você escapou por pouco, meu garoto. 

Sorri, tentando não entrar em pânico. Taehyung entrou no quarto, fazendo minha mãe se afastar. 

- Procurei ele por toda parte. Acho que já foi embora. Não entendo, ele estava tão ansioso para você acordar - O anjinho fez um bico e sentou na poltrona do meu lado. 

.ESCAPE. (jikook, ABO) .Concluída.Onde histórias criam vida. Descubra agora