Capítulo 15

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Alguns dias depois:


Apartamento Levy e Herrera:

Quarto do William:


Will - Já se passaram três dias e nada daquela bandida da Maite aparecer.      [Ando de um lado para o outro]      Apesar de ser uma criminosa ela é muito linda.      [Sorrio]      É totalmente ao contrário do que eu imaginava ser, aquela pele branquinha e seus cabelos compridos em ondas a deixavam maravilhosamente perfeita.      [Suspiro]      Seus olhos castanhos cor de chocolate eram brilhantes e muito bonitos, mas dentro deles refletiam tb uma grande tristeza, uma mágoa.      [Passo a mão no rosto]      Talvez eu esteja louco por pensar que aquela mulher possa ser uma pessoa triste, mas foi isso que eles me mostraram.      [Fico pensativo]      Foi tão maravilhoso as mãos dela no meu rosto, percorrendo o meu pescoço e alcançando meus ombros.      [Me deito]      Os seus lábios molhados sabor morango nos meus, sua língua que brigava contra a minha buscando espaço, como naquele momento eu gostaria que ela não fosse quem ela é.

Poncho - Está pensando no quê?      [Jogo um travesseiro nele]

Will - Em nada.      [Tento disfarçar]

Poncho - Como que nada?  você estava aí perdido no mundo da lua.

Will - Estava pensando na Maite.

Poncho - Nela?  pensando em como prendê-la?

Will - Não, estava pensando que ela tem uma grande tristeza no coração dela.

Poncho - O quê?  eu ouvi bem?  você disse tristeza?  como que uma mulher como aquela vai ficar triste William?  ela é a pior mulher que existe no planeta terra, sabe quantas lojas ela já roubou?  sem contar nos esquemas que ela faz no mercado negro de tráfico de armas.

Will - Eu sei de tudo isso, mas foi o que eu vi nos olhos dela.

Poncho - Não acredito que vc se impressionou com os olhos dela Will.

Will - Eu não me impressionei, só vi isso.      [Suspiro]      Tristeza e mágoa, talvez seja por isso que ela é assim.      [Me levanto]      Talvez é revoltada por algum motivo.

Poncho - E por isso vc vai deixar ela livre?

Will - Claro que não, eu vou fazer outra coisa.    

Poncho - Do que você está falando?

Will - Vou investigar tudo sobre a vida dela, como somos policiais eu posso ter acesso a informações pessoais dela.     [Pego o notebook]

Poncho - Vai pesquisa, vê se ela tem namorado tb pq se vc se impressionou com os olhos dela, imagina com o beijo.

Will - Tenho que confessar que a boca dela é deliciosa e ela é muito linda.

Poncho - É isso eu concordo.      [Sorrio]      Ela é uma tremenda gata, mas é uma bandida Will.      [Ele suspira]      Se liga.      [Saio]


Esconderijo:

Quarto da Maite:


Marcela - MAITE, MAITE.       [Entro correndo]

May - O que foi caramba?  pq tanta gritaria?

Marcela - É que o David.... [Sou interrompida]

May - O que tem ele?       [Me sento na cama]

Marcela - Ele morreu Maite.       [Ela se surpreende]

May - Morreu?  minha nossa.      [Passo a mão no rosto]

Marcela - Você não vai nem chorar pela morte dele?

May - Eu chorar pq?  eu sinto muito de verdade, mas não vou chorar.

Marcela - Mas é que vcs eram namorados.

May - Não, eu nunca fui namorada dele.      [Me levanto]      Apenas ficava com ele pra satisfazer as vezes meus hormônios, mas nunca o amei e vc sabe disso.

      [Me levanto]      Apenas ficava com ele pra satisfazer as vezes meus  hormônios, mas nunca o amei e vc sabe disso

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Marcela - Sim é verdade, mas eu gostava dele.      [Suspiro]      Agora posso confessar.

May - Gostava?  e pq nunca disse para ele?

Marcela - Pq ele sempre gostou de você e tb vcs ficavam juntos.

May - Se eu soubesse disso tinha dado ele de presente pra você.

Marcela - Agora já foi, ele está morto e nunca mais o veremos.      [Saio]

May - Coitada, ai o que foi que eu disse?  cala a boca Maite, vc não deve sentir pena de ninguém.     [Deito na cama e ligo a TV]

A Bandida.Onde histórias criam vida. Descubra agora