Alguns dias depois:
Apartamento Levy e Herrera:
Quarto do William:
Will - Já se passaram três dias e nada daquela bandida da Maite aparecer. [Ando de um lado para o outro] Apesar de ser uma criminosa ela é muito linda. [Sorrio] É totalmente ao contrário do que eu imaginava ser, aquela pele branquinha e seus cabelos compridos em ondas a deixavam maravilhosamente perfeita. [Suspiro] Seus olhos castanhos cor de chocolate eram brilhantes e muito bonitos, mas dentro deles refletiam tb uma grande tristeza, uma mágoa. [Passo a mão no rosto] Talvez eu esteja louco por pensar que aquela mulher possa ser uma pessoa triste, mas foi isso que eles me mostraram. [Fico pensativo] Foi tão maravilhoso as mãos dela no meu rosto, percorrendo o meu pescoço e alcançando meus ombros. [Me deito] Os seus lábios molhados sabor morango nos meus, sua língua que brigava contra a minha buscando espaço, como naquele momento eu gostaria que ela não fosse quem ela é.
Poncho - Está pensando no quê? [Jogo um travesseiro nele]
Will - Em nada. [Tento disfarçar]
Poncho - Como que nada? você estava aí perdido no mundo da lua.
Will - Estava pensando na Maite.
Poncho - Nela? pensando em como prendê-la?
Will - Não, estava pensando que ela tem uma grande tristeza no coração dela.
Poncho - O quê? eu ouvi bem? você disse tristeza? como que uma mulher como aquela vai ficar triste William? ela é a pior mulher que existe no planeta terra, sabe quantas lojas ela já roubou? sem contar nos esquemas que ela faz no mercado negro de tráfico de armas.
Will - Eu sei de tudo isso, mas foi o que eu vi nos olhos dela.
Poncho - Não acredito que vc se impressionou com os olhos dela Will.
Will - Eu não me impressionei, só vi isso. [Suspiro] Tristeza e mágoa, talvez seja por isso que ela é assim. [Me levanto] Talvez é revoltada por algum motivo.
Poncho - E por isso vc vai deixar ela livre?
Will - Claro que não, eu vou fazer outra coisa.
Poncho - Do que você está falando?
Will - Vou investigar tudo sobre a vida dela, como somos policiais eu posso ter acesso a informações pessoais dela. [Pego o notebook]
Poncho - Vai pesquisa, vê se ela tem namorado tb pq se vc se impressionou com os olhos dela, imagina com o beijo.
Will - Tenho que confessar que a boca dela é deliciosa e ela é muito linda.
Poncho - É isso eu concordo. [Sorrio] Ela é uma tremenda gata, mas é uma bandida Will. [Ele suspira] Se liga. [Saio]
Esconderijo:
Quarto da Maite:
Marcela - MAITE, MAITE. [Entro correndo]
May - O que foi caramba? pq tanta gritaria?
Marcela - É que o David.... [Sou interrompida]
May - O que tem ele? [Me sento na cama]
Marcela - Ele morreu Maite. [Ela se surpreende]
May - Morreu? minha nossa. [Passo a mão no rosto]
Marcela - Você não vai nem chorar pela morte dele?
May - Eu chorar pq? eu sinto muito de verdade, mas não vou chorar.
Marcela - Mas é que vcs eram namorados.
May - Não, eu nunca fui namorada dele. [Me levanto] Apenas ficava com ele pra satisfazer as vezes meus hormônios, mas nunca o amei e vc sabe disso.
Marcela - Sim é verdade, mas eu gostava dele. [Suspiro] Agora posso confessar.
May - Gostava? e pq nunca disse para ele?
Marcela - Pq ele sempre gostou de você e tb vcs ficavam juntos.
May - Se eu soubesse disso tinha dado ele de presente pra você.
Marcela - Agora já foi, ele está morto e nunca mais o veremos. [Saio]
May - Coitada, ai o que foi que eu disse? cala a boca Maite, vc não deve sentir pena de ninguém. [Deito na cama e ligo a TV]
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Bandida.
RomanceMaite Perroni, uma jovem bela de 21 anos, é habilidosa no crime apesar de sua pouca idade. William Levy, um corajoso policial de 23 anos, segue as ordens de seu chefe, que deseja prender Maite a todo custo. Após conseguir capturá-la, algo inesperado...