Hospital General Gregório:
Corredor:
Poncho - Ele se apaixonou mesmo por ela. [Entro no leito] Pq sempre que entro aqui você abaixa a cabeça?
May - Pq eu não tenho nenhum motivo de ficar olhando para você.
Poncho - O que foi que você fez para o William ficar morrendo de amores assim por você? [Me sento na cadeira perto dela]
May - Morrendo de amor? [Me surpreendo]
Poncho - Sim ou vai me dizer que não notou ainda que ele está apaixonado por você? [Ela abre um belo sorriso]
May - Então ele não está me enganando? [Me surpreendo]
Poncho - Você pensou que o William estava te enganando Maite? [Ela me olha]
May - Sinceramente achei sim, apenas para conseguir me prender.
Poncho - E você? está enganando ele?
May - Eu não tenho o pq de falar dos meus sentimentos com você, nem te conheço. [Ele suspira]
Poncho - Mas com o William você falou né? dos seus sentimentos.
May - É que com ele é tudo tão diferente. [Suspiro] Eu não sei como explicar. [Abaixo a cabeça e ele me olha]
Poncho - Você está apaixonada por ele tb? [Os olhos dela brilham]
May - Eu não sei, acho que sim. [Batem na porta]
Poncho - Pode entrar. [Me levanto]
Enf. - Eu vim trazer o café da manhã da paciente e daqui à pouco o doutor vai vim para ver sua perna.
May - Está bem, muito brigada. [Ela sai]
Poncho - Eu vou te deixar tomar o seu café da manhã, bom apetite.
May - Obrigado. [Ele sai] Que bom que ele me deixou sozinha. [Suspiro]
Corredor:
Poncho - É acho que o William tem razão. [Me escoro na parede] Ela não tem cara de mal, muito pelo contrário ela parece uma mulher frágil e sofredora, tão diferente da que vimos assaltando a loja aquele dia. [Suspiro] Essa mulher é um mistério total. [Me sento] Agora o jeito é ficar aqui de guarda.
Delegacia:
Sala do Delegado:
Imprensa - Mas nos diga senhor delegado. [Me sento] Como foi feita a prisão dela?
Jonas - Os nossos policiais a viram em uma lanchonete da cidade e a abordaram, mas ela tentou fugir e por um descuido dela caiu num buraco e um dos nossos policiais muito bem treinado a baleou na perna pra que não pudesse continuar fugindo, neste momento ela está internada em um dos hospitais da cidade e assim que tiver alta será transferida para uma das celas da delegacia até o seu julgamento, assim que for declarada a pena dela ela será transferida para um presídio pra responder por seus crimes.
Imprensa - O dinheiro e as coisas que foram roubadas por ela em seus diversos ataques pela cidade em lojas de luxo, não foram recuperados?
Jonas - Até o momento não pois não conseguimos localizar o seu novo esconderijo, mas logo estaremos fazendo um interrogatório dela e ela terá que nos dizer.
Imprensa - Ótimo senhor delegado, muito obrigado pelas informações.
Jonas - De nada, o prazer foi meu. [Ela sai] É Maite você está sendo um negócio e tanto.
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A Bandida.
RomanceMaite Perroni, uma jovem bela de 21 anos, é habilidosa no crime apesar de sua pouca idade. William Levy, um corajoso policial de 23 anos, segue as ordens de seu chefe, que deseja prender Maite a todo custo. Após conseguir capturá-la, algo inesperado...