Capítulo 31

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Hospital General Gregório:

Corredor:


Poncho - Ele se apaixonou mesmo por ela.      [Entro no leito]      Pq sempre que entro aqui você abaixa a cabeça?

May - Pq eu não tenho nenhum motivo de ficar olhando para você.

Poncho - O que foi que você fez para o William ficar morrendo de amores assim por você?      [Me sento na cadeira perto dela]

May - Morrendo de amor?      [Me surpreendo]

Poncho - Sim ou vai me dizer que não notou ainda que ele está apaixonado por você?      [Ela abre um belo sorriso]

May - Então ele não está me enganando?      [Me surpreendo]

Poncho - Você pensou que o William estava te enganando Maite?      [Ela me olha]

May - Sinceramente achei sim, apenas para conseguir me prender.

May - Sinceramente achei sim, apenas para conseguir me prender

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Poncho - E você?  está enganando ele?

May - Eu não tenho o pq de falar dos meus sentimentos com você, nem te conheço.     [Ele suspira]

Poncho - Mas com o William você falou né?  dos seus sentimentos.

May - É que com ele é tudo tão diferente.      [Suspiro]      Eu não sei como explicar.      [Abaixo a cabeça e ele me olha]

Poncho - Você está apaixonada por ele tb?     [Os olhos dela brilham]

May - Eu não sei, acho que sim.      [Batem na porta]

Poncho - Pode entrar.      [Me levanto]

Enf. - Eu vim trazer o café da manhã da paciente e daqui à pouco o doutor vai vim para ver sua perna.

May - Está bem, muito brigada.      [Ela sai]

Poncho - Eu vou te deixar tomar o seu café da manhã, bom apetite.

May - Obrigado.      [Ele sai]      Que bom que ele me deixou sozinha.      [Suspiro]


Corredor:


Poncho - É acho que o William tem razão.      [Me escoro na parede]      Ela não tem cara de mal, muito pelo contrário ela parece uma mulher frágil e sofredora, tão diferente da que vimos assaltando a loja aquele dia.      [Suspiro]      Essa mulher é um mistério total.      [Me sento]      Agora o jeito é ficar aqui de guarda.


Delegacia:

Sala do Delegado:


Imprensa - Mas nos diga senhor delegado.      [Me sento]      Como foi feita a prisão dela?

Jonas - Os nossos policiais a viram em uma lanchonete da cidade e a abordaram, mas ela tentou fugir e por um descuido dela caiu num buraco e um dos nossos policiais muito bem treinado a baleou na perna pra que não pudesse continuar fugindo, neste momento ela está internada em um dos hospitais da cidade e assim que tiver alta será transferida para uma das celas da delegacia até o seu julgamento, assim que for declarada a pena dela ela será transferida para um presídio pra responder por seus crimes.

Imprensa - O dinheiro e as coisas que foram roubadas por ela em seus diversos ataques pela cidade em lojas de luxo, não foram recuperados?

Jonas - Até o momento não pois não conseguimos localizar o seu novo esconderijo, mas logo estaremos fazendo um interrogatório dela e ela terá que nos dizer.

Imprensa - Ótimo senhor delegado, muito obrigado pelas informações.

Jonas - De nada, o prazer foi meu.      [Ela sai]      É Maite você está sendo um negócio e tanto.

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