Capítulo 18

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Universidade:

Sala de Reunião:


Will - Te entendo professora, me diga como ela era com os demais alunos?

Margarida - Um amor de pessoa, ela sempre foi muito boa e ajudava as colegas nos estudos.      [Sorrio]      Quando uma de suas colegas se metia em confusão ela estava ali ajudando e apoiando.      [Suspiro]      Eu não sei pq ela virou a cabeça dessa forma, me dói muito ler os jornais ou ligar a TV e ver o nome dela como uma bandida.

Will - A senhora soube que ela quase foi presa ontem?  e que o grupo dela a maioria está no hospital e o restante na prisão?  que só restou ela e outros que se dispersaram?

Margarida - Sim eu vi no noticiário.      [Abaixo a cabeça]

Will - Eu estava nessa operação e quase a prendi, estive cara a cara com ela.

Margarida - Meu Deus.      [Coloco as mãos na boca]

Will - Eu estou bastante intrigado com essa mulher.      [Me levanto]      Pq a Maite é uma bandida de marca maior?  mas no seu passado ela foi uma excelente moça?  sabe quando eu quase a prendi notei algo em seus olhos.

Margarida - Como assim?  do que está falando?   

Will - Uma mágoa muito grande, uma tristeza no seu olhar e isso não se encaixa no seu padrão de criminalidade, o olhar dela deveria refletir frieza e maldade.

Margarida - A May nunca foi mal e nem fria, mas tristeza sempre soube que ela tinha.      [Ele me olha]      Mas o motivo não saberia te dizer.

Will - Ok, muito obrigada professora por me dar esses dados valiosos.      [Damos um aperto de mãos]

Margarida - Não foi nada, espero que a May reflita e mude de atitude.

Will - Seria um bem para a humanidade, até logo.

Margarida - Até logo rapaz.       [Ele sai]


Rua:


May - A minha noite hoje está um tédio.      [Caminho pensativa]      As pessoas estão olhando muito para mim, deveria ter colocado algum disfarce antes de sair.      [Suspiro] 

Will - Maiteeeeee, Maiteeeeeeeee.      [Ela me olha surpresa]

May - Essa não, o policial bonitão daquele dia.      [Começo a correr]

Will - Droga, deixei o revólver em casa.      [Corro atrás dela]      Por isso que é ruim ficar de folga.      [A alcanço e seguro o braço dela]

May - Me solta seu imbecil, idiota.      [Tento tirar o braço dele de mim]

Will - Nossa pra uma moça que era um doce você virou um cão hein?      [Ela me olha surpresa]

May - Era um doce?  do que você está falando seu imbecil?  me solta pô.

Will - Eu não vou te soltar Maite, eu estive conversando com a sua antiga professora Margarida e ela me deu referências totalmente diferentes da mulher que vc é hoje.      [Ela arregala os olhos]

May - E quem é vc pra ficar se intrometendo na minha vida hein?

Will - Ah perdão eu não me apresentei.      [Sorrio]      Eu sou o William Levy um policial que estava a sua procura mas que já a encontrei e que vou te prender.

May - Ah é mesmo?  isso é o que vc pensa.      [Tento me soltar dele]

Will - O que vai fazer para escapar?      [A prendo contra a parede]      Vai me beijar de novo?

May - Pelo jeito como está me segurando, está parecendo mesmo que é o que vc quer.

Will - Engano seu.      [Seguro o braço dela]      O que eu quero é te prender, vem comigo.      [Saio a puxando enquanto ela tenta escapar]

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