A Bandida.

Capítulo 17

Universidade:

Corredor:

Will - Olá tudo bem?  por um acaso a senhora conheceu uma aluna que se formou aqui nessa Universidade?

Xx - Talvez, qual é o nome da jovem?       [Ele suspira]

Will - Ela se chama Maite Perroni Beorlegui.

 Xx - Eu sinto muito, mas não a conheci.

Will - Tem certeza?  pra mim é muito importante saber que tipo de aluna a Maite foi aqui nessa universidade.

Margarida - Perdão, mas você disse Maite?      [Ele me olha]      Está falando da Maite Perroni?

Will - Sim é dela mesmo, a senhora a conheceu?

Margarida - Sim jovem, eu fui professora dela.      [Ele sorri]     É muito triste saber o que ela se tornou hoje, saber que é a bandida mais procurada da cidade.

Will - Eu sou William Levy, sou um policial e estou a procura dela.

Margarida - Meu Deus, que situação difícil para mim.

Will - Pq senhora?  não gostaria de responder as minhas perguntas?      [Fico desconfiado]

Margarida - Na realidade não.      [Abaixo a cabeça]

Will - E pq não?      [Ela fica me olhando]      Pq não gostaria de responder as minhas perguntas professora?

Margarida - Como eu já disse a May foi minha aluna e eu gostava muito dela.

Will - Me conte detalhes, como ela era?      [Nos sentamos]

Margarida - Ela era uma menina muito doce, inteligente, muitíssimo inteligente.

Will - Disto eu não tenho nenhuma dúvida.      [Sorrio]

Margarida - Ela era amável, muito estudiosa, minha melhor aluna, ela entrou na universidade sempre com o pé firme, disse que o sonho dela era ser uma grande engenheira e eu sempre vi que ela era capaz de ser o que queria, então eu comecei a me aproximar dela como professora, suas notas eram excelentes, sempre tirava dez ou nove, suas notas mais baixas sempre foram oito.

Will - E como que uma moça com todas essas qualidades se tornou o que é hoje?

Margarida - Eu não sei te explicar jovem, ela era sorridente e estudiosa na hora das aulas, mas quando estava chegando ao final da aula, quando estava quase na hora de ir embora, seu sorriso se apagava, e uma expressão de tristeza tomava conta de seu rosto, eu notava que as vezes ela chegava na universidade com esse semblante tb, a peguei chorando às vezes pelos cantos na hora do intervalo, mas nunca cheguei a saber o motivo.

Will - Com quem ela morava?  a senhora saberia me dizer?

Margarida - Com o pai e o irmão dela.

Will - Ela nunca reclamou deles para a senhora?  não sei, talvez disse algo negativo deles.

Margarida - Não, na verdade eu nunca os conheci.      [Suspiro]      O irmão dela ela sempre disse que trabalhava bastante e o pai eu nem sei pq ela nunca falou sobre ele.

Will - Tudo isso é muito estranho, como ela se tornou no que é agora?  sendo que tinha tudo para ser uma mulher maravilhosa e bem sucedida.

Margarida - Eu não sei, eu gostava dela como uma filha.      [Sorrio]      A Maite perdeu a mãe dela muito novinha com apenas três anos.      [Ele fica pensativo]      Por isso eu te disse que era difícil falar dela para você já que é um policial e está atrás da captura dela.