Capítulo 22

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Lanchonete:


May - Me deixa em paz.      [Dou um pisão no pé dele saio correndo]

Poncho - Rápido, vamos.      [Corremos atrás dela]

May - Eles estão atrás de mim.      [Atravesso a rua correndo]      Eu tenho que conseguir fugir.      [Tropeço num buraco e caio]

Poncho - Você que está com a arma William atira nela, foi uma ordem do delegado.      [Ele me olha]      ATIRA AGORA.

Narração do William:

Com as mãos e as pernas tremendo pego o meu revólver mas não consigo atirar nela para matar como foi ordenado pelo delegado, aparentemente com o pé machucado ela tenta se levantar para fugir mas por incentivo do Poncho que grita para mim atirar, crio um pouco de coragem e atiro nela.

Poncho - O que vc fez rapaz?  pq atirou na perna dela? 

Narração do William:

Fico paralisado vendo a Maite caída no chão com a perna sangrando e ela se contorcendo de dor.

Poncho - Me dê aqui essa arma.      [Tento pegar a arma dele]

Will - Não Poncho, ela está sangrando.      [Me aproximo dela]

Poncho - Mas é lógico que ela está sangrando vc acertou a perna dela.

May - Ai como dói, sai daqui.      [Me afasto]      Sai de perto de mim.      [Tento evitar que ele me toque]

Will - Eu quero te ajudar.      [Ela me olha surpresa]

Poncho - Você está louco William?      [Me surpreendo]

May - Me ajudar?  você acabou de me dar um tiro e diz que quer me ajudar?  quer me ajudar ou me prender?  aiiiiiii.      [Sinto dor]

Will - Te prender é o meu dever Maite.      [A pego no colo]      Mas antes quero te ajudar pois necessita, vc tem que ser atendida por um médico.      [A coloco dentro do carro]


Delegacia:

Sala do Delegado:


Jonas - Sim Márcia, quero por escrito os depoimentos dessa família.

Márcia - Sim senhor, com licença.       [Saio]

Poncho - Que bom que o encontrei aqui senhor.     [Entro correndo]

Jonas - O que aconteceu Alfonso?

Poncho - A Maite foi presa, o William prendeu ela.

Jonas - O que disse?      [Me levanto surpreso]      Que maravilha, que excelente notícia.      [Sorrio]      Onde ela está?

Poncho - No hospital General Gregório, ele atirou na perna dela.

Jonas - Eu vou para lá agora mesmo.      [Guardo alguns papéis]

Poncho - Sim senhor.      [Saímos juntos correndo]


Hospital General Gregório:

Recepção:


Will - Eu não sei pq me preocupo tanto e reagi daquela maneira para ferir ela.      [Ando de um lado para o outro]      Mas a verdade é que doeu dentro de mim ao ver ela no chão com a perna sangrando e se contorcendo de dor.      [Suspiro]      Como será que está sendo a cirurgia?  tomara que ela esteja bem meu Deus.

Dr - O senhor é o policial que trouxe a Maite Perroni não é mesmo?      [Me aproximo e ela me olha]

Will - Sim doutor como ela está?      [Ele suspira]

Dr - Está muito bem e se recuperando, o senhor vai ficar de guarda no quarto dela né?  o número é o 35.

Will - Sim, eu posso entrar para ver ela?     [Ele me olha desconfiado]

Dr - Sim, pode vê-la.     [Ele sorri]

Will - Muito obrigado.     [Saio apressado]

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