Capítulo 32

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Hospital General Gregório:

Corredor:


Margarida - Perdão, mas será que posso entrar para ver a paciente?      [Ele me olha]

Poncho - Quem é a senhora?      [Me levanto]

Margarida - Sou a professora da Maite, quero dizer ex professora da universidade onde ela se formou.      [Ele fica pensativo]      Eu sou Margarida, aqui está o meu cartão.      [Dou à ele]

Poncho - Se é assim pode entrar.      [Abro a porta e ela entra]

May - A senhora aqui?       [Fico surpresa]

Margarida - Minha querida.      [Abraço ela]

May - O que faz aqui Margarida?      [Ela acaricia o meu rosto]

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May - O que faz aqui Margarida?      [Ela acaricia o meu rosto]

Margarida - Eu vim te ver, oh minha linda pq se meteu nessas coisas?      [Me sento do lado dela e seguro a sua mão]

May - É uma longa história.     [Suspiro]

Margarida - Pq não me conta?  sabe perfeitamente o quanto eu gosto de você.

May - Sim eu sei e já até disse para uma pessoa que conheci à pouco tempo, então acho que posso dizer pra senhora tb.      [Conto tudo]


Apartamento Levy e Herrera:

Quarto do William:


Will - Eu tenho que fazer alguma coisa para ajudar a Maite a não ser presa.      [Me deito]      Esse caso é muito complicado, existem muitas provas que a incriminam e infelizmente não posso fazer nada.      [Suspiro e me levanto]      O que eu vou fazer meu Deus?  o que eu vou fazer?      [Ando de um lado para o outro]      Onde será que o irmão dela está durante todo esse tempo?  tenho que descobrir.      [Saio]


Hospital General Gregório:

Leito da Maite:


Margarida - Meu Deus minha filha, pq nunca me disse nada disto?

May - Pq eu tinha muita vergonha de dizer para as pessoas como o meu pai era e tb por medo dele fazer alguma coisa comigo.

Margarida - Mas mesmo assim May se tivesse me dito eu teria tentado lhe ajudar, sabe muito bem que eu gosto de você como uma filha.      [Acaricio o roto dela]       Era por isso que eu sempre notei que vc ficava triste no final das aulas.

May - Sim, pq eu sabia que quando chegasse em casa sofreria mais maus tratos do meu pai.

Margarida - Minha querida vc escolheu a forma errada para curar as suas feridas, provocando ferimentos, pavor e tristezas nas demais pessoas.      [Ela abaixa a cabeça]

May - Sim eu sei e não me sinto feliz com o que fiz, agora percebo que nunca alcancei a felicidade provocando o terror nas pessoas da cidade, eu fui muito burra em ter feito tudo que fiz, não sabe como me arrependo.       [Ela levanta a minha cabeça]

Margarida - O bom é isso filha, que vc se arrependeu do que fez.

May - A senhora disse a mesma coisa que o William e isso me incentiva um pouco.      [Sorrio]

Margarida - Quem é William?       [Ela me olha]

May - É um policial.      [Ela me olha surpresa]       Ele ficou aqui de guarda a noite e me disse isso quando eu contei tudo o que aconteceu no meu passado.

Margarida - É um alto, loiro, dos olhos verdes?

May - Sim esse mesmo, a senhora o viu aí fora?

Margarida - Não, ele foi lá na universidade um dia perguntar tudo sobre você.

May - Ah sim, ele me disse mesmo que havia ido lá.      [Sorrio]

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