Capítulo 24

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Comentem bastanteee. Eu amoo responder 😍❤

O celular desperta e isso me acorda, tateio com rapidez o criado mudo até achar e desligar o alarme. Saudades de quando eu não precisava de despertador para acordar, pois naturalmente eu abria meus lindos olhos antes do horário e super descansada, o que não é o caso de agora. Olho pro lado e vejo que o caçador nem se mexeu, ele está de bruços e com o rosto virado para a parede. Sento com muita preguiça e vejo o Bruno na porta, querendo sair. Levanto bocejando e espreguiçando, abro a porta e o cachorro sai com pressa. Deixo ela entre aberta e sigo para o banheiro, mais um dia de luta. Eu gosto de sábados, mas hoje eu dormiria até tarde se pudesse.

Saio do banheiro com a alma lavada e já arrumada para fazer o café, parece que a bela adormecida vai demorar bastante a acordar. Vejo Bruno ja deitado, tenho dois preguiçosos no quarto agora. Escuto passos e logo a porta sendo empurrada, mas sou rápida e consigo parar ela, segurando e abrindo um sorriso aberto para Dolores. Evitando que ela veja o meu novo inquilino.

- Bom dia - Abro um sorriso aberto até de mais. Me fazendo parecer um tanto suspeita.

- Tudo bem? - Diz tentando olhar para dentro e saio, ficando frente a porta, tentando puxar para fechar, mas a intrometida da um passo para frente e espia lá dentro, quando volta a seu lugar de antes, esta com uma cara totalmente acusadora. Céus, que situação.

- Não é o que está pensando - Digo empurrando ela e olhando o caçador antes de fechar a porta. Lógico que para me complicar, ele estaria virado para cá com o rosto super exposto para qualquer um ver que é ele - Não aconteceu nada.

- Ella, não acredito nisso - Faz aquela cara e sinto meu rosto aquecer horrores.

- Ele é meu amigo. Somente isso, nada mais - Falo e ela cruza os braços, sem acreditar - Mas e você? O que faz aqui tão cedo? Eu faço o café e bonita o almoço.

- Estava curiosa minha menina - Diz enganchando meu braço ao seu e me puxando para a casa grande.

- Credo, parece até aquelas velhinhas fofoqueiras.

- Quase isso. Tirando a parte da velhinha. To na flor da idade - Diz rindo e balanço a cabeça - Então isso explica o carrão no estábulo.

- Dolores, o que foi fazer lá?

- Gosto de abrir cedo para os animais aproveitarem o ar puro da manhã, nunca imaginei achar um carro luxuoso. E nem o filho do anfitrião do baile de ontem em sua cama - Diz sugestiva e dou um tapa em sua mão.

- Dolores, não aconteceu nada. Somos amigos mesmo, de verdade e ele precisava fugir da mãe dele. Eu apenas ajudei - Digo e ela solta um longo 'Huuuum'.

- Tudo bem, mas depois eu quero saber de tudo. Desde sua chegada lá, até como ele foi parar dormindo confortável na sua cama.

- Pode deixar, contarei tintim por tintim.

Ela aceita minha proposta e logo entramos na cozinha. Preparar o café das madames que provavelmente vão acordar mais tarde hoje. Terminamos de fazer tudo e ajeito a mesa, são quase onze horas e nada delas ainda. Tive de ligar para Victor e falar que surgiu um problema, por isso eu chegaria mais tarde. Eu to mais ansiosa que o normal agora, eu quero muito saber o que elas acharam ontem da festa. Escuto passos e fico animada, coloco o café na mesa e fico esperando, até que Ariela aparece com a cara amassada e limpa, desejando bom dia e sentando.

- Estou exausta - Diz enchendo uma xicara de café, sem colocar açúcar e logo começa a tomar. Vemos aqui alguém que ja esta vivendo a base do ódio, esta corrompida e não por açúcar é uma prova disso. Logo as outras duas se juntam e espero ansiosa pelos cochichos.

Quinze minutos para meia-noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora